Depois de perder versões e ser comercializado somente na variante topo de linha R-Line com motor 2.0 TSI, o Volkswagen Tiguan agora está oficialmente fora do mercado brasileiro. Mas não se desespere, pois a saída é temporária até a chegada do modelo reestilizado. Enquanto isso, o Taos assume como SUV mais caro da marca alemã no país.
Em nota oficial a VW relata que: “A Volkswagen está preparando o lançamento do novo Tiguan Allspace, com novo design e muito mais tecnologia, reforçando a maior ofensiva de SUVs do mercado brasileiro; por isso o modelo atual não está disponível para venda no momento”.
O Tiguan se despede do Brasil custando R$ 236.090, sendo ele o segundo SUV de sete lugares mais vendido do país. No acumulado do ano, segundo a Fenabrave, foram comercializadas 3.151 unidades, ficando abaixo do CAOA Chery Tiggo 8, o líder da categoria. O SUV chinês tem 7.114 unidades comercializadas.
Acima deles há o Toyota SW4 com 9.709 unidades vendidas, mas ele conta com versões de cinco e sete lugares, ao contrário do Tiguan e do Tiggo 8 que são vendidos somente na configuração com mais passageiros. Com a baixa na Volkswagen, o Taos Highline de R$ 194.890 passa a ser o SUV mais caro da Volkswagen no Brasil.
O que muda no próximo Tiguan?
Para o 2022, o Volkswagen Tiguan retorna reestilizado e com novidades nos equipamentos. O SUV ganhou dianteira nova com faróis espichados inspirados no Golf. A grade iluminada, como no Taos, será item de série. Já o para-choque ganha estilo mais esportivo com entradas de ar maiores.
A traseira muda pouco, com para-choque levemente revisto e mudanças sutis nas lanternas. Por dentro, volante do Nivus, nova central multimídia maior, manopla de câmbio do T-Cross e ar-condicionado digital sensível ao toque. O motor 2.0 TSI de 230 cv e 35,7 kgfm de torque será mantido, caso a versão R-Line siga como a única disponível no país.
Existe uma possibilidade, ainda que remota, de que o Tiguan ganhe uma versão híbrida no Brasil. O Allspace produzido no México ainda não tem essa opção eletrificada, oferecida no modelo curto europeu. Seria um importante diferencial para ele no país.
Além disso, a Volkswagen poderia voltar a oferecer versões com motor 1.4 TSI por aqui para tampar o buraco entre o R-Line e o Taos mais caro. Contudo, no México o motor de menor litragem foi substituído pelo 1.5 TSI de 150 cv, o que dificultaria um pouco sua homologação e adaptação para o Brasil.
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