Comemorando os 20 anos de uma de suas maiores ideias de jerico, a Volkswagen revelou o que seria a segunda geração do sedã grande Phaeton. Lançado em 2002 e morto em 2016, ele era a alternativa da marca alemã a Audi, BMW, Mercedes-Benz e Volvo. Mas quem compraria um Volkswagen de luxo ao invés de um modelo de uma marca verdadeiramente premium?
Como poucas pessoas fizeram isso, fora os chineses, a Volkswagen percebeu que havia pouco futuro para o Phaeton e desistiu de lançar uma segunda geração do modelo. Contudo, para surpresa de muitos, ele chegou a ser desenvolvido e foi apresentado somente agora em 2022 em sua versão que seria a final.
Tal qual o Phaeton original, ele se situaria como o modelo mais caro e refinado da Volkswagen no mundo. O sedã grande de segunda geração pouco traz do original. A frente ganhou grade frontal sorridente não alinhada com os faróis como é típico dos Volkswagen. Ele traz um ar de Touareg, que é o atual modelo topo de linha da VW na Europa (na China é o sedã Phideon que substituiu o Phaeton).
Linhas retas dominam a dianteira, com abertura de ar inferior integrada e recheada de cromados. Os faróis são full-LED com dois projetores principais e pontos luminosos logo abaixo. Para dar um ar mais sofisticado, ele tem linha de cintura alta e bem marcada, com direito ao nome Phaeton escrito na lateral em um emblema parecido com o do Polo.
Na traseira, um friso cromado atravessa a tampa do porta-malas ligando as lanternas, que ainda contam com extensão desse elemento em formato de U dentro delas. O nome do sedã vem logo abaixo do logotipo da Volkswagen. Por fim, uma barra cromada no para-choque prolonga visualmente o mesmo elemento nas laterais.
Nada do povo
A cabine é bem moderna, com volante exclusivo, mas baseado no do Golf MK7. Há uma enorme tela multimídia voltada ao motorista e que faz par com o painel de instrumentos digital. O interessante é que as saídas de ar se integram visualmente a frisos nas laterais das portas e no painel.
Console central alto ajuda a dar sofisticação ao Volkswagen, que manteve os porta-copos camuflados do modelo original. Atrás, telas sensíveis ao toque e poltronas individuais mostram que esse Volkswagen não tem nada de carro do povo. Especificações mecânicas não foram reveladas, mas o Phaeton anterior teve até motor W12. Esse, possivelmente, seria híbrido.
>>Fiat Pulse escorrega e VW T-Cross volta a ser o SUV mais vendido
>>Volkswagen XL1: o carro mais econômico do mundo prometia 100 km/l
>>Volkswagen Gol quase foi o carro mais vendido do Brasil em junho