O Greenpeace da Alemanha e a ativista de 20 anos Clara Mayer estão processando a Volkswagen nos tribunais alemães. Tudo porque, segundo eles, a VW não está fazendo o suficiente para combater as mudanças climáticas. Mas e as outras montadoras?
No processo são exigidas diversas demandas por parte do Greenpeace e da ativista, incluindo a redução de emissão de carbono em pelo menos 65% até 2030 quando comparado aos números de 2018. A ação judicial ainda demanda que a Volkswagen nunca mais venda carros a combustão em 2030.
Segundo informações da Reuters, o processo também segue em paralelo com uma acusação da ONG de que o governo alemão falhou em proteger o futuro das próximas gerações quanto as consequências das mudanças climáticas. A grande questão é que a Volkswagen não conseguiria cortar totalmente seus modelos a combustão em apenas 19 anos.
A demanda por carros elétricos está crescendo, mas o mercado europeu como um todo ainda não está pronto para a virada elétrica total. Muito menos países em desenvolvimento, como o Brasil, que ainda não tem um modelo elétrico da Volkswagen rodando nas ruas. Contudo, a marca promete trazer um ou mais modelos da linha ID. nos próximos anos.
Os planos da Volkswagen a longo prazo é se tornar uma marca com zero emissões em 2040 nos principais mercados, ou seja, dez anos depois do que estipula o processo do Greenpeace. E isso compreenderia apenas locais nos quais a estrutura para carros elétricos seja plena e abundante.
A neutralidade quanto a mudanças climáticas só seria alcançada em 2050 com mudanças radicais de infraestrutura e ações de limpeza do meio ambiente, segundo os planos da Volkswagen. Marcas como BMW e Mercedes-Benz também enfrentam processos semelhantes, enquanto outras montadoras ainda não foram alvo da ONG.
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