Após fechar o ano de 2023 em alta, a Volkswagen anunciou seu novo ciclo de investimentos. A marca revelou que investirá no Brasil mais de R$ 16 bilhões até 2028. Surpreendentemente, 16 novos carros chegarão aos brasileiros. O CEO da montadora revelou ainda que todas as plantas brasileiras da sua empresa terão projetos novos.
No ano em que completou 70 anos, a marca alemã teve motivos para comemorar. O hatch compacto Polo e o SUV compacto T-Cross foram os líderes de vendas de suas categorias e o SUV compacto Nivus, cresceu 32% nas vendas em relação ao ano de 2022. Em números, a fabricante finalizou o ano de 2023 com 345.039 unidades comercializadas, o que significou 15,8% de marketing share em todo o ano passado.
Para começar 2024 com força, a Volkswagen anunciou suas próximas novidades. Atualmente, a marca está com o investimento de R$ 7 bilhões em vigor até 2026. Para surpresa do público, mais R$ 9 bilhões chegarão ao país até 2028. O investimento de R$ 16 bilhões auxiliará no lançamento de 16 carros novos. As novidades sairão das plantas da São Bernardo do Campo, São Carlos e Taubaté em São Paulo e de São José dos Pinhais, no Paraná. Três carros inéditos, nova caminhonete, novo motor mais eficiente para modelos híbridos e plataforma híbrida flex são as novidades.
Elétricos made in Brasil? Só mais para frente
Os novos lançamentos serão de diversas categorias, entre elas elétricos, híbridos e total flex. Dois carros novos sairão da fábrica de São Bernardo do Campo, em São Paulo. Aliás, em Taubaté, interior do estado, um modelo 100% desenvolvido aqui será o grande destaque. Ciro Possobom, CEO da marca no país, revelou que este carro será icônico para a empresa, reforçando a possibilidade de ser o novo Gol. Por sua vez, a região de São Carlos, interior de São Paulo, cuidará do desenvolvimento do motor mais eficiente para os modelos híbridos.
Já a planta de São José dos Pinhais, no Paraná, ficará responsável pelo desenvolvimento da nova caminhonete da marca. Ela fará companhia para a compacta Saveiro e para a média Amarok. Aliás, esta última segue sendo produzida em Pacheco, na Argentina. A Volkswagen também cuidará do desenvolvimento da plataforma MQB Hybrid. Esta nova arquitetura é flex e sustentável e pode acomodar os conjuntos de combustão e eletrificação, utilizando um sistema de alta voltagem.
A nova plataforma tem participação da equipe de engenharia da marca no Brasil e será destinada para a América do Sul. Ela traz diversos recursos tecnológicos, mais conectividade e também pode receber diversos equipamentos de segurança ADAS, aqueles de condução semiautônoma. De olho no crescimento dos modelos elétricos por aqui, a montadora trará novos carros elétricos nos próximos anos e eles se unirão com o SUV ID.4 e a minivan ID.Buzz. Para cuidar dos novos projetos, a marca estendeu seus acordos com os sindicatos de suas quatro fábricas brasileiras até 2028.
Todavia, Ciro descartou uma mudança radical para o fim dos carros a combustão e uma virada elétrica. Ele ainda pontuou que a marca pretende produzir modelos elétricos no Brasil a partir do fim da década de 2020. Até lá, a montadora apostará em um futuro combinando a combustão e a eletrificação. O empresário contou que os veículos equipados com a arquitetura MQB Hybrid serão exportados para a América Latina.
Para ter mais agilidade na produção, a Volkswagen usa a inteligência artificial para cuidar das carrocerias. As impressoras 3D cuidam das peças para os protótipos. Assim, a marca se moderniza em seus setores. Seguindo os passos do programa Way to Zero, o qual tem a meta de ser neutra em emissões de carbono até 2050, a Volkswagen assinou um contrato inédito com a Finep, Financiadora de Estudos e Projetos. Essa novidade dará continuidade em pesquisas e projetos de descarbonização, cuidado com a indústria automotiva mais sustentável e mais recursos.
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