Depois de conferir a lista dos carros que mais tiveram aumento de preços em 2020 no Brasil, chegou a hora de conferir o aumento de preços dos modelos nacionais. Para compor a lista foram considerados carros produzidos no Brasil e América Latina, removendo marcas premium da lista. E a categoria com maior aumento foi a de picapes, liderada pela Toyota Hilux.
Na lista os carros que mais sofreram aumentos de preço em 2020, foram consideradas somente uma versão por veículo, sendo a variante que mais encareceu entre janeiro e agosto a escolhida para compor o top 10. Os dados de valores foram fornecidos pela Jato Dynamics a pedido do Auto+.
- Toyota Hilux Cabine Simples – aumento de R$ 31.022
Ironicamente, a versão mais barata da Toyota Hilux foi justamente a que ficou mais cara ao longo de 2020. No início de 2019 a líder do segmento de picapes médias em sua versão cabine simples partia de R$ 132.990 e agora em agosto não sai por menos de R$ 164.012.
- Ford Ranger Limited – aumento de R$ 27.100
Com aumentos seguidos ao longo de 2020, a Ford Ranger topo de linha segue o caminho contrário de outras picapes da lista, como a Toyota Hilux e a Nissan Frontier. A caminhonete média da Ford se apresenta na versão topo de linha LImited, que até o começo do ano estava abaixo da linha dos R$ 200 mil.
- Chevrolet Trailblazer Premier – aumento de R$ 25.960
A recente reestilização do Chevrolet Trailblazer cobrou seu preço: o SUV grande derivado da picape S10 ganhou nova dianteira, internet wi-fi, central multimídia melhorada e preço R$ 25.690 mais alto do que antes. De todos os carros produzidos no Brasil por marcas generalistas, o Trailblazer é o mais caro.
- Nissan Frontier XE – aumento de R$ 21.500
Fechando a trinca de picapes produzidas na Argentina que tiveram expressivo aumento de preços em 2020, a Frontier , figura na lista na variante intermediária XE que ainda não ultrapassou a barreira dos R$ 200 mil, mas ficou perigosamente próxima após os aumentos que resultaram em um salto de preço de R$ 21.500 em relação ao que era cobrado em janeiro.
- Volkswagen Jetta GLI – aumento de R$ 20.500
Primeiro da lista, mas não único modelo importado do México, o Volkswagen Jetta carimbou sua presença nesse top 10 na versão topo de linha GLI. Tomando o lugar que já foi do Golf GTI no Brasil, mas com mais porta-malas, o Jetta GLI ficou R$ 20.500 mais caro ao longo do ano. Por R$ 165.490, se tornou o sedã mais caro da VW depois que o Passat se aposentou.
- Jeep Compass S – aumento de R$ 17.200
Versão mais cara e sofisticada do Jeep Compass sofreu algumas alterações de preço ao longo do ano para chegar aos R$ 17.200 de reajuste total. Por R$ 213.190, ele é o carro mais caro produzido pela FCA no Brasil, sendo, inclusive, o único nacional do grupo com preços acima da casa dos R$ 200 mil.
- Volkswagen Virtus Highline – aumento de R$ 13.210
Primeiro modelo da lista com preços abaixo dos seis dígitos, o Volkswagen Virtus Highline bateu os R$ 13.210 de aumento total ao longo do ano. Parte desse crescimento tenta ser justificado pela inclusão de equipamentos e aproximação com a versão topo de linha GTS.
- Volkswagen Polo Highline – aumento de R$ 13.000
Seguindo de perto o seu irmão Virtus, o Volkswagen Polo custa hoje R$ 13 mil mais caro do que ele era vendido no início do ano. Proporcionalmente ele encareceu mais que o Virtus, visto que o sedã custa mais caro naturalmente e teve aumento total R$ 210 maior que o do hatch.
- Jeep Renegade Trailhawk – aumento de R$ 12.300
Tal qual o ocorrido com o Compass, o Jeep Renegade marca presença na lista em sua versão topo de linha. Desde o começo do ano, por razões da lei, apenas a versão PCD do SUV compacto não ficou mais cara. Contudo, isso não impediu que o modelo diesel Trailhawk subisse seu preço em R$ 12.300.
- Chevrolet Equinox Premier 2.0 – aumento de R$ 12.200
Conterrâneo do Volkswagen Jetta, o Chevrolet Equinox está R$ 12.200 mais caro em agosto do que em relação ao preço cobrado no início de 2020, logo após o SUV médio ganhar novas versões equipadas com motor 1.5. Todas as variantes sofreram aumentos desde aquela época, mas não tão altos quanto o Equinox topo de linha.
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