O Complexo Industrial de Santa Isabel, na província de Córdoba, Argentina, responsável pela produção da Nissan Frontier, receberá pesados investimentos em breve a fim de renovar a picape média e ampliar a capacidade da planta para dar conta também da Renault Alaskan.
Já revelada pela própria Nissan em seus planos de renovação global para o próximo ano, a nova Frontier passará por mudanças visuais extensas a fim de alinhá-la aos mais recentes modelos da marca japonesa. Ela terá faróis de LED, nova grade frontal e para-choque remodelado.
São esperadas também melhorias no interior, com acabamento mais refinado, central multimídia maior e alguns mimos tecnológicos para se igualar às rivais Chevrolet S10 e Toyota Hilux. Não são esperados novos motores para a Frontier argentina/brasileira ao menos nesse primeiro momento.
Mas o mais importante será a mudança estrutural pela qual ela passará e que consumirá a maior parte dos R$ 726 milhões (US$ 130 milhões) que a Nissan divulgou que investirá na planta argentina. Outra parte desse montante será para adequação e ampliação da produção da Renault Alaskan, que tem chances remotas de vir ao Brasil.
A Frontier 2022 herdará as melhorias feitas pela Mercedes-Benz para a Classe X, descontinuada na Europa e descartada para a América Latina. A Frontier terá suspensão retrabalhada, reforços na estrutura do chassi e mudanças na eletrônica a fim de adicionar novos itens tecnológicos e de condução semiautônoma herdados da Classe X.
Segundo a Nissan, essa nova rodada de investimentos na planta argentina “se soma aos US$ 600 milhões previamente anunciados pela Nissan em 2015 para iniciar o projeto industrial da marca no país, que culminou com o início da produção da picape Nissan Frontier em 31 de julho de 2018, para abastecer o mercado argentino e para exportar ao mercado brasileiro”.
>>Nissan Frontier tem novas cores para a carroceria
>>Governo japonês queria juntar Nissan com Honda para fugir da Renault
>>Nissan V-Drive estreia no Brasil com preço entre R$ 60.990 e R$ 77.990