Enquanto aqui no Brasil o primeiro lote da Ford Maverick já foi todo vendido, lá nos EUA a situação é ainda pior (ou melhor, dependendo do ponto de visto). A demanda pela picape é tão alta, que as vendas foram suspensas até a chegada da linha 2023. Os compradores que já adquiriram a picape ainda têm de enfrentar uma longa lista de espera.
Logo no lançamento, a Ford recebeu mais de 100 mil encomendas da Maverick e não tem conseguido dar conta da altíssima demanda. As vendas estão mais altas do que o esperado e a picape se mostrou um verdadeiro sucesso. Em especial na versão híbrida, algo que a Ford não esperava.
A marca acreditava que o público ia mirar mais no modelo 2.0 turbo vendido no Brasil, tanto que escolheu essa versão para cá por esse motivo e por não dar conta da produção da híbrida. Só que por ser a única picape parcialmente eletrificada do mercado e que não tem tamanho de jamanta como a Toyota Tacoma, a Maverick Hybrid vende igual pão quente.
Como resultado, a Ford suspendeu as vendas e novas encomendas pela Maverick para poder atender à gigantesca fila de espera. Novas reservas só poderão ser feitas a partir do lançamento da linha 2023, que ocorrerá no verão norte-americano, que tem início em 01 de junho e vai até 31 de agosto, mas sem data específica marcada pela Ford.
Superando a Ranger lá fora
Mesmo sem conseguir produzir mais unidades para atender à demanda, a Ford Maverick vendeu 8.695 unidades em março, superando sua irmã Ranger que conquistou 6.276 novas garagens nos EUA. Durante os primeiros três meses de 2021, a picape intermediária tem acumuladas 19.245 unidades vendidas contra 17.639 da Ranger.
Já no Brasil, a Ford Maverick vendeu 70 unidades durante o ano todo, sendo 33 unidades em março e 37 em fevereiro. Ela ainda está bem atrás de todas as outras picapes vendidas em terras brasileiras, perdendo até mesmo para a gigantesca RAM 2500 que já tem 357 unidades emplacadas aqui, segundo a Fenabrave. A Ranger, enquanto isso, acumulou 3.010 vendas em 2021 por aqui.
>>Ford Maverick só falha onde a culpa não é dela | Avaliação