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Recentemente a Ford lançou a Maverick Hybrid no Brasil para tentar aumentar as vendas da caminhonete no nosso país. Só que, lá nos EUA, ela vende mais que pão quente. Em níveis tão altos, que a própria marca admite que não dá conta da produção e que subestimou o potencial de sucesso da rival da Ram Rampage.
Durante a reunião anual de acionistas, divulgada no Ford Authority, o CEO da marca do oval azul, Jim Farely, admitiu que há uma grande demanda pela picape e que a Ford não consegue dar conta. A produção passará por uma ampliação forte em julho com a abertura de um novo turno e a contratação de 1.100 novos trabalhadores diretos e 5.000 indiretos.
“Isso vai ajudar. Mas infelizmente subestimamos a demanda pela Maverick. Por isso, não estou confiante de que, mesmo com o aumento de capacidade, consigamos ter um monte de Maverick disponível para todo mundo”, admite Farley. Apesar de ser um problema, é o tipo de dor de cabeça que toda marca gostaria de ter.
Atingindo a meta
A fábrica de Hermosillo, no México, hoje tem capacidade para produzir 80 mil unidades de Maverick e Bronco Sport por ano. Contudo, o aumento de capacidade feito por conta das contratações e abertura de novo turno fará com que o volume dobre. Contudo, especialistas apontam que facilmente só a Maverick venderia 80 mil unidades por ano e só no EUA.
Enquanto isso no Brasil, as vendas ainda são fracas. A marca espera dobrar o volume de emplacamentos por conta da versão Hybrid que, vale lembrar, torna a Maverick a única caminhonete híbrida do país. Tanto o modelo 2.0 turbo quanto a híbrida são vendidas a R$ 244.890.
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