Tal qual aconteceu com a Honda e com a Chevrolet, a Fiat anunciou suspensão da produção de seus carros por falta de componentes. A fábrica de Betim, Minas Gerais, terá férias coletivas para 1,9 mil funcionários do segundo turbo da linha de montagem.
A paralização do segundo turno de produção tem como objetivo fazer com que o estoque atual de peças seja suficiente para manter os carros da marca em fabricação – ainda que em um ritmo menor. Serão 10 dias de férias coletivas para os funcionários desse período. A paralização ocorrerá entre 19 e 29 de abril.
“A fim de adaptar o ritmo de produção às condições atuais de volume e regularidade de fornecimento de componentes, o Polo Automotivo Fiat, de Betim, MG, concederá férias por 10 dias a parte dos trabalhadores do segundo turno de produção, a partir de segunda-feira, 19 de abril, com retorno programado para o dia 29”, diz a Fiat em comunicado.
A marca completa: “a medida envolve cerca de 1,9 mil empregados. A empresa continua em contato e em negociação com seus fornecedores para normalizar os fluxos de suprimentos”.
Em Betim, Minas Gerais, a Fiat produz Mobi, Uno, Argo, Strada, Doblò, Fiorino e Grand Siena. Em comunicado, a marca ressaltou que continuam a operar normalmente as áreas de engenharia e a fábrica de motores, que recentemente foi ampliada para produzir os motores GSE Turbo.
Essa é a segunda vez que a Stellantis interrompe por 10 dias o segundo turno em Betim. Anteriormente a paralização ocorreu em março. Diferentemente do que outras montadoras fizeram, a suspensão de atividades não ocorreu por conta do agravamento dos casos de covid, mas sim por falta de componentes.
>> Argo 1.0, mesmo basicão, deixaria o Palio orgulhoso – Avaliação
>>Avaliação: Fiat Strada Freedom é excelente, mas não compensa
>>Chevrolet Onix cai em março, Hyundai HB20 e Fiat Strada na liderança