Desde janeiro deste ano, o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) entrou em greve e está impedindo a finalização da importação de alguns carros ao Brasil. E, entre os modelos mais afetados com essa crise, está a recém-lançada Fiat Titano.
Com apenas 43 unidades emplacadas em abril, levantou-se uma questão: a caminhonete vendeu mal ou algo de errado aconteceu? E a resposta rapidamente veio da própria Stellantis expondo que existem sim problemas. Para tanto, a Titano já tem 1.600 unidades encomendadas nas concessionárias da Fiat.
Caso todas fossem entregues no mês passado, seria suficiente para que a Fiat Titano se posicionasse como a nona caminhonete mais vendida do Brasil. Com isso, ficaria à frente de Mitsubishi L200 Triton e Nissan Frontier. Só que a greve do Ibama que está impedindo que as unidades da caminhonete já importadas cheguem às revendas.
Antes da greve, as licenças ambientais dos carros eram expedidas em 10 dias, agora o prazo aumentou para 60 dias – que é o limite máximo já estabelecido. Com isso, não somente a Fiat Titano está presa esperando liberação, como vários outros carros importados para o Brasil. Inclusive, um modelo teve seu lançamento postergado por conta disso.
Posicionamento da Stellantis
Procurada pelo Auto+, a Stellantis foi bem firme quanto ao ocorrido: “a Stellantis informa que suas marcas, a exemplo de outras empresas do setor, têm sido fortemente impactadas pela paralisação do órgão responsável pela emissão das licenças ambientais exigidas pela legislação vigente”.
O comunicado segue dizendo que, “com isso, veículos importados seguem no aguardo da liberação da documentação necessária para serem comercializados no país. Identificamos, ainda, que muitos pedidos em carteira correm o risco de serem cancelados, já que não há uma previsão de data de entrega”.
Por fim, “a Stellantis acompanha diariamente o andamento do tema para minimizar ao máximo os impactos junto aos concessionários e consumidores”. Ou seja, a greve do Ibama faz com que as marcas do grupo corram risco de ter as vendas de seus caros canceladas pelos clientes, por mais que desejem seus modelos, como é o caso da Fiat Titano.
Acha que a greve do Ibama vai afetar as vendas dos carros importados a longo prazo? Conte nos comentários.
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