Enquanto Kia e Hyundai viraram as grandes referências da indústria automotiva sul-coreana, a SsangYong trilhou o caminho oposto. A marca, que muitos juram ser chinesa, passa por dificuldades financeiras há anos e agora a Mahindra, sua atual detentora, pretende se desfazer da enfraquecida “Jeep da Coreia do Sul”.
O jornal Nikkei teve acesso a documentos que mostram que a Edison Motors, também sul-coreana, pretende adquirir a SsangYong. A compra será feita através de um consórcio na qual a Edison participa e que pretende gastar R$ 1,47 bilhão para arrematar a marca de SUVs e picapes. A conclusão do negócio deve acontecer até o próximo mês (novembro).
Segundo o KoreaBizWire, a situação vai além. A indiana Mahindra recebeu proposta da INDI EV norte-americana e também de mais outros dois grupos. A grande questão é como esses grupos farão para reerguer a marca sul-coreana que não está bem há um certo tempo.
Atualmente a linha de modelos é composta apenas por SUVs e picapes com uma certa idade de projeto. A SsangYong conta com o Tivoli e o Tivoli Air (sete lugares) no segmento de SUVs compactos. Para brigar com o Jeep Compass, a marca conta com o Korando, já para o mercado de sete lugares, o Rexton é o representante. Por fim, há a picape Rexton Sports.
Na última passagem pelo Brasil, encerrada em 2019, a SsangYong vendeu o Tivoli, XLV (Tivoli Air, mas não com sete lugares), Korando e Korando Sports, que já saiu de linha lá fora. A marca sul-coreana promete ainda lançar diversos modelos elétricos e até prometia que seria a primeira fabricante de picapes elétricas, mas foi atropelada pelas americanas Rivian e Ford.
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