Há mais de um ano, o setor automotivo foi surpreendido pela parceria entre duas grandes fabricantes, a GM e a Honda. A ideia era usar a tecnologia da Chevrolet e de outras marcas da GM em parceria com a Honda para fazer carros elétricos baratos. Contudo, a parceria teve de ser finalizada por motivos maiores, segundo o portal Reuters.
A proposta deste casamento era que novos carros elétricos fossem produzidos, todos a partir da plataforma Ultium da GM. O primeiro modelo fruto desta parceria no segmento de entrada teria como data de lançamento meados de 2027. Entretanto, os planos mudaram completamente. Os únicos automóveis apresentados até o momento foram os SUVs Acura ZDX e Honda Prologue, irmão do Chevrolet Blazer elétrico, todos modelos bem mais caros.
O casamento entre a dona da Chevrolet e a Honda seria base para diversos lançamentos e, segundo os primeiros planos das montadoras, poderiam chegar em diversos países, até Brasil. Só que, como a parceria foi desfeita, as duas marcas afirmaram que cada uma continua focada na própria produção de carros elétricos.
Greve dos trabalhadores da GM pesou
Foi noticiado recentemente que a GM, Stellantis e Ford estão com seus funcionários de suas plantas nos Estados Unidos em greve desde meados de setembro deste ano. Como nenhum modelo das três marcas está sendo produzido, toda essa mobilização trabalhista também pesou para o fim da parceria entre a GM e a Honda. Só para se ter uma ideia, a GM paga mais de R$ 1 bilhão a cada semana sem produção.
A greve dos funcionários da UAW influenciou também em todos os planos da GM, já que a empresa teve de adiar todos seus projetos acerca de mobilidade elétrica. O SUV Chevrolet Equinox, por exemplo, ganharia mudanças ainda em 2023, mas teve de ser adiado para 2024 e a própria meta da marca de produzir cerca de 400 mil carros elétricos também teve de ser deixada de lado.
O que você achava dessa parceria? Prefere carros japoneses ou americanos? Conte nos comentários
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