A partir de 2035, a venda de carros 0km a combustão está proibida na Europa. Contudo, uma revisão da lei poderá dar esperanças às fabricantes que ainda não estão prontas para a virada elétrica total. Pelo menos parte delas.
Segundo informações da Bloomberg, o Parlamento Europeu está votando uma medida para que 90% dos carros vendidos a partir de 2035 sejam totalmente elétricos. Os 10% restantes poderiam ser a combustão, mas ainda assim com certas restrições e altíssima exigência quanto a emissão de poluentes e consumo.
Ford, Mini, Bentley, Jaguar, Alfa Romeo e Volvo já assinaram acordos de que vão mudar para modelos 100% elétricos independentemente do que aconteça. Mas Volvo e Ford foram além e se juntam a 28 marcas em uma petição insistindo que a União Europeia mantenha a restrição de 100% da nova frota de automóveis ser elétrica.
Por outro lado, a Renault se diz a favor da manutenção dos carros a combustão, desde que sejam híbridos. Enquanto isso, o governo italiano pede que marcas de baixo volume e alta dose de exclusividade, como Lamborghini e Ferrari, sejam permitidas a manter carros a combustão em produção.
O impasse ainda não está definido e a Europa manterá a restrição até 2035. A não ser que algo muito extraordinário aconteça nos próximos 13 anos, como a criação de combustíveis sintéticos não poluentes, o carro a combustão está fadado a morrer na Europa. No Brasil, ao menos por enquanto, não há expectativas para o fim dos carros a gasolina, etanol e diesel.
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