Além de ter matado as versões 1.6 de Polo, Virtus, Voyage e Gol, a Volkswagen fez algumas mudanças no restante da linha. A Amarok deixou (de novo) de oferecer motor 2.0 TDI no Brasil. Junto a isso, T-Cross e Nivus ficaram mais equipados, ao passo que Jetta e Taos ganharam mudanças no motor.
Por conta do Proconve L7, diversos carros precisaram sair de linha no Brasil. Culpa da conta da emissão de poluentes ou de gases tóxicos. Por isso, a Volkswagen tirou de linha novamente o motor 2.0 TDI da Amarok. Agora, ela volta a ser vendida somente com motor 3.0 V6 nas versões Highline (R$ 309.730) e Extreme (R$ 327.790).
Nivus e T-Cross têm novidades. Os dois receberem start-stop nas versões equipadas com motor 1.0 TSI de 128 cv e 20,4 kgfm de torque. Os SUVs também trazem de série piloto automático adaptativo e frenagem autônoma de emergência como item de série para todas as versões (exceto a Sense do T-Cross). Ar-condicionado Climatronic Touch é novidade para o Nivus Highline.
A Volkswagen também fez alterações nos motores 1.4 TSI do T-Cross Highline e Taos, além do 2.0 TSI do Jetta GLI. Potência e torque não foram alterados em nenhum dos modelos, que seguem entregando 150 cv e 25,5 kgfm de torque nos SUVs e 230 cv e 35,9 kgfm no sedã esportivo.
Investimentos
Além de mexer na linha toda, a Volkswagen manteve o compromisso de investir pesadamente no Brasil. Serão R$ 7 bilhões destinados a serem usados por aqui até 2026. Boa parte irá para o desenvolvimento de novos carros feitos sobre a plataforma MQB como o Polo Track e o Gol SUV.
Contudo, a Volkswagen terá um centro de pesquisa e desenvolvimento focado em buscar soluções tecnológicas baseadas em etanol e biocombustíveis para mercados emergentes. A ideia é fornecer carros híbridos flex ou movidos a etanol como uma solução ecologicamente correta para a marca alemã em locais ainda não prontos para eletrificação total.
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