Vendas de carros eletrificados bate recorde no Brasil

Novembro foi um mês histórico para os carros elétricos e híbridos no Brasil, com um novo recorde de vendas, de acordo com os dados compilados pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Foram emplacados 10.601 carros elétricos e híbridos, evidenciando um aumento significativo na preferência dos consumidores por modelos movidos a eletricidade.

Entre os destaques desse recorde estão os carros totalmente elétricos, que registraram 3.197 emplacamentos, e os híbridos plug-in (PHEV), com 4.004 unidades vendidas. A tendência é que esse número supere ainda mais as expectativas em dezembro, devido ao movimento de antecipação de compras antes das novas alíquotas do imposto de importação, que entrarão em vigor a partir de janeiro de 2024.

Melhor ano dos carros eletrificados

O ano de 2023 já pode ser considerado um marco para o setor de veículos eletrificados no país, uma vez que todos os meses do ano apresentaram recordes históricos de emplacamentos. A expectativa é que o fechamento do ano supere a previsão inicial da ABVE, que era de 80 mil unidades vendidas, alcançando aproximadamente 90 mil vendas.

Em comparação com novembro do ano passado, as vendas de veículos eletrificados registraram um crescimento impressionante de 112% no último mês. Desde janeiro de 2012, quando a série histórica da ABVE teve início, até novembro de 2023, o estoque de veículos leves eletrificados em circulação no país chegou a 204.152 unidades.

No acumulado de janeiro a novembro de 2023, foram emplacados 77.648 veículos eletrificados, representando um aumento de 78% em comparação com o mesmo período do ano anterior, que registrou 43.658 emplacamentos.

Esses números refletem uma participação significativa dos veículos eletrificados no mercado automotivo brasileiro. Em novembro, eles representaram 5,2% do total de emplacamentos, que alcançou a marca de 201.649 veículos no mês, de acordo com a Fenabrave. Esse valor é um novo recorde para o segmento, visto que em novembro de 2022 a participação dos veículos eletrificados era de apenas 2,6%.

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