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Veja quais são os fatores que compõem o preço do seguro

Cotação vai além do perfil do condutor e carro escolhido

(divulgação)
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Quando se pensa em fazer o seguro do carro, a primeira questão que vem à cabeça é quanto ele irá custar (e pesar) no bolso. Isso é inevitável, já que o seguro é um dos principais gastos referente a um automóvel. Mas você sabe as variáveis para definição do preço do seguro? Abaixo, confira quais são:

De acordo com o grupo segurador Banco do Brasil e Mapfre, primeiramente é preciso saber que a precificação do seguro leva em consideração uma junção de variáveis como: perfil do cliente, o carro escolhido (e suas estatísticas) e as coberturas contratadas pelo proprietário do veículo, segundo Cláudio Toyama – diretor de produto de automóvel Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre.

No momento que o cliente vai cotar uma apólice, ele tem que inserir todos seus dados que serão necessários para o cálculo que vai resultar no valor final do seguro. Além da idade, é necessário informar dados como sexo, estado civil, se possui filhos, funcionários ou se reside com condutores menores de 26 anos que podem eventualmente dirigir o veículo — fator que pode elevar razoavelmente o  custo da apólice.

“Avaliamos, de acordo com o nosso banco de dados, os possíveis riscos do cliente, incluindo as estatísticas que envolvem sua faixa etária, mas também a região de residência e de trabalho e o uso do veículo, se é passeio ou comercial”, explica Toyama.

Uma dúvida comum entre os consumidores é quanto o chamado “Índice de roubo de veículos” reflete no valor do seguro de alguns modelos. Além do valor de tabela Fipe do veículo (considerando ano e modelo), a seguradora considera qual a probabilidade de riscos desse automóvel. “A ocorrência de roubos é apenas uma das variáveis da composição do valor do seguro, desse risco, é considerado o custo de eventual reparo em caso de colisão etc.”, complementa o diretor.

É importante que o cliente escolha um contrato com itens adequados para suas necessidades para conseguir ter um seguro com preço que caiba no bolso. “Se o cliente possui apenas um veículo, em caso de colisão que deixe o automóvel indisponível, a inclusão do carro reserva pode ser uma opção mais econômica que o aluguel de um modelo”, sugere o especialista.

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