O mercado de SUVs compactos já recebeu novidades e em 2024 terá mais competidores. A partir de dezembro de 2024, a Toyota passará a produzir o novo Yaris Cross em sua planta em Sorocaba, no interior de São Paulo. O Yaris altinho terá missão de incomodar o Honda HR-V, Hyundai Creta, Jeep Renegade e mais oponentes.
Um dos principais diferenciais do Yaris Cross, será a oferta de versões equipadas com o conjunto híbrido-flex. Nas variantes mais acessíveis, o propulsor será 100% movido a combustão. Já os Yaris Cross mais equipados terão o conjunto híbrido-flex, composto por um motor a combustão de 80 cv e mais um elétrico de 90 cv. Ele estará posicionado acima do Yaris hatch e sedã, mas abaixo do SUV médio Corolla Cross.
Já que se trata de um SUV compacto, o Toyota Yaris Cross mede 4,31 m de comprimento, 1,77 m de largura, 1,61 m de altura e entre-eixos de 2,62 m. Para efeito de comparação, o novo SUV tem medidas próximas da segunda geração do Hyundai Creta. A plataforma do Yaris Cross é a DNGA, variante da arquitetura utilizada pelo sedã médio Corolla.
Yaris Cross deve trazer crescimento para marca
Durante o congresso AutoData Perspectivas 2024, o presidente da marca no Brasil, Rafael Chang, falou sobre os planos de eletrificação da Toyota para o futuro. Ele pontuou que logo mais, todos os automóveis da marca terão algum nível de eletrificação. Aliás, Rafael disse que todo esse movimento já está no presente e que os automóveis híbridos são um caminho mais rápido e, em sua opinião, mais realista para a aceleração de descarbonização. Os planos da fabricante japonesa após o lançamento do novo SUV compacto ainda não estão tão esclarecidos.
A chegada do Toyota Yaris Cross deve dar uma aumentada no número de participação no mercado brasileiro. Ao somar a quantidade de vendas dos carros de passeio e mais os comerciais leves, a Toyota detém apenas 9,03% de participação. Por enquanto, a marca estuda o oferecimento de um motor híbrido plug-in no segmento automotivo. Tanto é que o SUV RAV4 com essa tecnologia já roda no país. Rafael também afirmou que ainda não há planos de nacionalizar o conjunto híbrido-flex no momento, já que não há a escala necessária. Contudo, para ele essa história deve mudar.
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