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Toyota não vai produzir carros e motores até fim do mês

Fábricas de Sorocaba (SP) e Porto Feliz (SP) da Toyota devem ficar sem produzir automóveis e motores por cerca de dez dias por falta de peças

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A crise da falta de componentes tem afetado quase todas as montadoras no Brasil. Depois de Chevrolet, Volkswagen, Nissan, Hyundai, Fiat, Jeep, Citroën, Peugeot, Land Rover e Renault, a Toyota também sofre as consequências da falta de componentes, o que a japonesa comenta como algo inevitável.

A produção será suspensa temporariamente em duas das quatro fábricas que a Toyota possui no interior de São Paulo. As unidades de Sorocaba, responsável pela produção de Etios Hatch, Etios Sedan (ambos para exportação), Yaris Hatch, Yaris Sedan e Corolla Cross, e a fábrica de Porto Feliz, responsável pela produção de motores 1.3 e 1.5 16v de Etios e Yaris e o 2.0 16v de Corolla e Corolla Cross, serão as mais afetadas.

A fábrica responsável pelo Corolla, em Indaiatuba, segue com a produção ativa. “Os colaboradores afetados pela paralisação entrarão em férias coletivas neste período, com o retorno às atividades programado para o dia 30 de agosto. As demais unidades da Toyota no Brasil, localizadas em São Bernardo do Campo e Indaiatuba, permanecem com suas atividades normais”, disse a marca em comunicado. Segundo a Toyota, a paralisação em Sorocaba deve ocorrer entre os dias 18 a 27 de agosto.

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Panorama da crise

De acordo com relatórios da consultoria americana Auto Forecast Solutions (AFS), o Brasil deixou de produzir cerca de 200.000 a 220.000 unidades de veículos entre março a julho deste ano. Com as duas fábricas da Toyota, o número de complexos industriais afetados já chega a 16 no país, que foram atingidos com paralisação total ou parcial.

A falta de componentes, especialmente semicondutores, ainda deve perturbar a indústria nacional até a primeira metade de 2022. Essas paradas na produção fez o Brasil chegar ao menor estoque de unidades para um mês, registrando o menor volume de carros disponíveis desde 1999, de acordo com último relatório da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, a Anfavea. As 85,1 mil unidades em estoque representam apenas 15 dias de vendas.

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