A Toyota é uma das marcas mais relutantes quanto à eletrificação total dos carros. Prova disso, é que ela investe pesado em híbridos e em modelos movidos a hidrogênio. Para tanto, criou a inédita Hilux H2 movida por um sistema híbrido que usa hidrogênio no lugar de gasolina. Será essa a solução definitiva para acabar com as caminhonetes diesel?
Partindo de um projeto de 11,3 milhões de libras (R$ 71,9 milhões) feito no Reino Unido, a Toyota Hilux H2 foi desenvolvida pelo centro de R&D da Toyota por lá junto a uma iniciativa do governo britânico para desenvolvimento de carros com zero emissões. A ideia da Hilux a hidrogênio é provar que o conceito funciona na vida real.
Ela usa o mesmo sistema do Mirai, no qual o hidrogênio é pressurizado em um catalisador e seus íons e elétrons são separados. Os elétrons formam uma corrente elétrica que abastece as baterias do motor elétrico, o que de fato faz o carro se movimentar. Já os íons se juntam às moléculas de oxigênio captadas pelo carro, formando água pura no escapamento.
O motor elétrico tem 185 cv e 30,6 kgfm de torque – é substancialmente menos que os 204 cv e 42,8 kgfm providos pelo motor 2.8 quatro cilindros turbo diesel que atualmente a Toyota Hilux usa. Com tanques cheios, a Toyota espera autonomia próxima a 600 km, visto que o Mirai faz 647 km, mas tem melhor aerodinâmica e bem menos peso.
4×4?
A Toyota não revelou se a Hilux H2 tem tração traseira ou nas quatro rodas. Contudo, dada a demanda do segmento de picapes, é provável que ela possa receber um motor elétrico adicional na dianteira para oferecer tração 4×4. O modelo é apenas um protótipo por enquanto e pode rodar nas ruas futuramente apenas em caráter de teste.
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