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SUV elétrico mais barato do Brasil será de marca pouco conhecida

Seres terá o SUV elétrico mais barato do Brasil por R$ 240 mil. Marca ainda terá modelo com 1.000 km de autonomia

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Seres 3 [divulgação]

Depois de GWM e BYD, mais uma marca chinesa está desembarcando no Brasil. Com atividades marcadas para terem início em março, a Seres terá quatro carros no nosso mercado, sempre focada em eletrificação. Com forte apelo de preço, o SUV elétrico mais barato do Brasil será um modelo da Seres.

A grande estrela da gama será o Seres 3, um SUV compacto totalmente elétrico que chega para brigar de frente com Peugeot e-2008 e JAC E-JS4. Ele conta com 4,38 m de comprimento, 8 cm a mais que o Peugeot e 3 cm a menos que o JAC. É baseado em um modelo da Dongfeng e produzido na China. Será vendido por R$ 240 mil.

Conta com motor elétrico de 163 cv e 30,6 kgfm de torque com autonomia de 300 km. Comparando ao e-2008, o estreante traz 27 cv a mais e 5,1 kgfm de torque extra. A autonomia, contudo, é 45 km menor que do francês. Já comparando ao E-JS4, o JAC roda 120 km a mais e o torque é 4,1 kgfm maior. Só que a potência perde em 13 cv.

Seres 5 [divulgação]
Seres 5 [divulgação]
Subindo para R$ 440 mil, a Seres oferecerá o SUV médio Seres 5 EVR. O modelo conta com 4,70 m de comprimento e duas versões de bateria. A com tração traseira vem com 255 cv e 52 kgfm de torque, enquanto a com tração integral vai a 550 cv e 83 kgfm. A marca não revelou qual variante será oferecida no Brasil.

Com dois motores, o modelo pode rodar até 210 km/h e os 100 km/h são atingidos em 4,6 segundos. Já o com tração traseira roda ate 180 km/h e chega aos 100 km/h em 6,8 segundos. O que não muda é que eles trazem baterias de 35kWh e um motor a combustão para esticar a autonomia elétrica de 180 km para um total de 1 mil km. 

Seres 5 [divulgação]
A Seres ainda oferecerá os modelos comerciais EC31 e EC35. O caminhão urbano e o furgão contam com motor elétrico traseiro de 81 cv e 20,4 kgfm de torque. A autonomia total é de 300 km. As informações foram reveladas por Cássio Pagliarin, chefe de operação da Seres no Brasil ao jornal Estadão.

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