Quando a Stellantis anunciou sua nova família de motores turbo, constituída pelo 1.0 T200 e pelo 1.3 T270, havia a promessa de uma variante movida somente a etanol do motor mais forte. A ideia era oferecer a mesma economia de um motor flex quando abastecido com gasolina, mas com a vantagem do torque e do preço mais baixo do etanol.
O projeto foi engavetado por um tempo e, mesmo que esse motor 1.3 esteja presente no nosso mercado há um tempo (e com vários problemas), até agora nada da variante a etanol tão prometida e difundida. Contudo, segundo informações do Automotive Business, a ideia de um carro 100% movido a etanol voltou para a prancheta da Stellantis.
Durante o lançamento da concessionária Ram House em Goiana, Goiás, onde fica a fábrica da Stellantis que faz modelos da Jeep, Ram e Fiat, o CEO do grupo para a América Latina, Antonio Filosa, falou sobre o projeto. Filosa foi bem enfático ao dizer que “desengavetou completamente o projeto do carro a etanol”.
Eletrificação é a solução para o carro no Brasil?
Como o Brasil ainda é muito fraco quanto a estrutura para carros elétricos e o custo é proibitivo para as grandes massas, a solução de usar o etanol como combustível renovável e mais limpo é o foco da Stellantis e da Volkswagen e Toyota para o Brasil. “Ter um modelo a etanol seria excelente”, comenta Filoza, “estamos trabalhando nisso”.
Vale lembrar, como o Auto+ antecipou em junho, a Stellantis trabalha em versões híbridas do tipo plug-in para Renegade, Commander e Toro no Brasil. É bastante provável que os modelos maiores recebam o conjunto 4xe do Jeep Compass, mas com o uso de etanol para apelar ainda mais para o lado verde. O Renegade terá outro sistema.
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