A SpaceX realizou um feito inédito: mandou um carro para o espaço! Isso foi possível graças ao lançamento do foguete espacial Falcon Heavy, que arrematou o título de veículo espacial mais poderoso já lançado no mundo — superando os foguetes Saturn 5, da Nasa.
Produzido pela SpaceX (empresa aeroespacial do bilionário Elon Musk — também dono da Tesla), o foguete foi lançado na noite desta terça-feira (6) do Centro Espacial Kennedy em Cabo Canaveral, Flórida.
O carro escolhido para ser enviado para fora da Terra? Um Tesla Roadster da primeira geração, cujo dono é ninguém menos que o próprio Elon Musk. A escolha do modelo Roadster não foi à toa, já que o carro foi o primeiro produzido pela Tesla, em 2008. Ele teve apenas 2.450 unidades produzidas, com cada carro trazendo sob o capô um motor elétrico com 252 cv e autonomia de até 393 km. A próxima geração do Roadster será lançada em 2020.
O feito não foi só uma promoção, mas também uma demonstração da capacidade do foguete levar cargas para o espaço, sendo o carro da Tesla apenas um teste, afinal, o foguete pode levar até 70 toneladas.
O toque final fica para o boneco com roupa de astronauta colocado no banco do motorista do carro, batizado de “Starman” (homem das estrelas, traduzido do inglês). Destaque também para o painel de instrumentos com a mensagem “Não entre em pânico”, enquanto nos alto alto-falantes era tocada a música Life To Mars do falecido cantor David Bowie (veja no vídeo). De acordo com Elon Musk, o carro demorará seis meses para chegar à órbita de Marte. Abaixo, confira as imagens do lançamento do foguete e do Tesla Roadster em órbita no espaço:
A promessa é que o foguete Falcon Heavy ganhe vantagem em cima das companhias de foguetes espaciais rivais, já que o foguete toma à frente em relação ao custo de operação e capacidade carga. Ou seja, a SpaceX de Elon Musk poderá ganhar, em breve, contratos com a Nasa, as Forças Armadas dos EUA, entre outras empresas aeroespaciais.
Veja mais:
>> Novo Tesla Roadster vai de 0 a 100 km/h em 1,9 segundo
>> Hyperloop: Brasil pode ter centro de desenvolvimento de “trem” supersônico
