Sucesso para uns, dor de cabeça para outros. O segmento de SUVs cupês começou a ganhar o mundo com a BMW ao lançar o X6 e depois o X4. Hoje, até mesmo marcas generalistas como Volkswagen com o Nivus e Fiat com o Fastback, já contam com modelos nessa categoria. Mas a Mercedes-Benz quer deixar de lado dos SUVs cupês.
Segundo reportagem do jornal alemão Handelsblatt, a Mercedes-Benz está seriamente cogitando matar todos os seus SUVs cupês e não desenvolver mais uma nova geração deles. Os primeiros indícios disso ficaram claros quando os modelos EQE SUV e EQC SUV não receberam variantes cupê, ao contrário de GLE e GLC.
O jornal aponta que as vendas globais de GLC e GLE tem nos cupês apenas de 10 a 15%, dependendo da região. Ou seja, a porcentagem de compradores que preferem as versões de visual mais esportivo é bem menor do que aquela que opta pelas variantes tradicionais. Com isso, a Mercedes cogita fortemente descontinuar os dois quando chegar o fim da atual geração.
Ainda há tempo e alternativas
Vale ressaltar que ambos são bem novos ainda. O GLC foi lançado em 2023, enquanto o GLE é de 2019. Ou seja, mesmo que as versões cupês deixem de existir em um futuro, ainda há um ciclo de vida a ser cumprido. Inclusive com reestilização no meio do caminho. O que há de concreto é um novo GLC elétrico em 2026, mas que conviverá com o modelo a combustão.
Uma alternativa que a Mercedes-Benz é fazer o que fez com os cupês de verdade. É possível que a marca faça um SUV cupê com porte intermediário entre o GLE e o GLC para abraçar os dois públicos. A estratégia foi feita com C Coupé e E Coupé que se tornaram CLE. Para o novo modelo, o nome GLD pode ser adotado, visto que ficaria no meio termo de nome.
Você acha que a Mercedes-Benz deve realmente abandonar o segmento de SUVs cupês? Conte nos comentários.