Mudanças de planos drásticas dentro da Stellantis. A segunda geração do Jeep Renegade, que estava em desenvolvimento para o Brasil, foi cancelada. Com isso, a marca voltou a trabalhar no Avenger para o mercado nacional. Contudo, o Renegade muda mais uma vez antes de se aposentar.

Fracasso de vendas fora do Brasil, tendo sucesso só no nosso mercado, o Jeep Renegade deveria receber uma nova geração só por aqui. O projeto era justificado pelo fato de que a engenharia e o design brasileiros tem alta autonomia e podem criar carros exclusivos para o nosso mercado.

Entretanto, ordem baixada da Europa, com alta influencia vinda da Peugeot, fez com que a Stellantis do Brasil cortasse o projeto do novo Renegade para o Brasil. O modelo era esperado para o final de 2025 com produção transferida para Betim, Minas Gerais. Mas quem vai para lá será o Avenger.

Inicialmente rejeitado em clínicas, o Jeep Avenger chegará ao Brasil reestilizado e com acabamento melhorado para suprir as críticas que recebeu. O modelo será fabricado em Betim, MG, que prepara mudanças para receber a plataforma modular CMP. A base é a mesma do Peugeot 208, Citroën C3 e do recém apresentado Alfa Romeo Milano.

Ele contará somente com motor 1.0 T200 1.0 três cilindros turbo, mas já com o sistema semi-híbrido que descobrimos através do projeto da nova geração da Fiat Strada (XBP). Ele também poderá ter uma versão elétrica produzida localmente, aproveitando o conjunto da Strada.

Mas e o Renegade?

Com o cancelamento da nova geração, o Jeep Renegade vai ser reformado…de novo. Em 2026 o SUV compacto passará por sua terceira reestilização, repetindo que a Fiat fez com o Palio de primeira geração, que teve três intervenções cirúrgicas.

O SUV compacto terá console central do Compass, adotando um interior mais sofisticado, que mudará drasticamente pela primeira vez. Por fora, mais uma atualização de para-choques, lanternas e faróis. É possível, mas pouco provável, que o conjunto mecânico tenha alguma novidade.

Jeep Renegade sem nome [Auto+ / João Brigato

De certo, o motor 1.3 T270 quatro cilindros turbo flex segue com 185 cv e 27,5 kgfm de torque. Haverá opção 4×2 com transmissão automática de seis marchas ou 4×4 com câmbio de nove marchas — exatamente como já é hoje.

Achou justa a troca que a Jeep fez? Conte nos comentários.

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