Configuração destinada ao mercado argentino

Flagra: Citroën Basalt terá motor 1.6 e câmbio manual

Inédito SUV cupê da Citroën, o Basalt, terá motorização velha e câmbio manual, mas não para o Brasil (felizmente)

Citroën Basalt [Auto+ / João Brigato]
Citroën Basalt [Auto+ / João Brigato]

Em uma infortuna coincidência ou na proposital vontade de divulgar o carro, a Stellantis resolveu testar o Citroën Basalt em Campos do Jordão coincidindo com o lançamento dos novos Mini Cooper e Countryman. Ou seja, choveu flagras do modelo nas redes, incluindo do Auto+.

Em testes de altitude, o novo SUV cupê da Citroën foi visto usando motor 1.6 de quatro cilindros naturalmente aspirado e câmbio manual. Só que não se empolgue pensando nessa possibilidade para o Brasil. Afinal, os modelos testados eram destinados ao mercado argentino.

É comum que a engenharia brasileira trabalhe na tropicalização e adequação de motores para mercados específicos. Isso está acontecendo com o Basalt, que será vendido também na Argentina. Os modelos flagrados eram justamente testados para esse mercado, que contará com combinação mecânica que não será oferecida aqui.

Citroën Basalt [Auto+ / João Brigato] Citroën Basalt [Auto+ / João Brigato]
Citroën Basalt [Auto+ / João Brigato]

Não é para o nosso bico

O velho motor 1.6 quatro cilindros aspirado, que morrerá em breve no C4 Cactus e no C3, ainda é usado na Argentina, pois a lei de emissão de poluentes por lá é mais branda. Aqui no Brasil, ele não passa na norma de resíduos, e por isso não será usado em nenhum modelo do lado PSA da Stellantis já no ano que vem.

Para o nosso mercado, o Citroën Basalt será equipado com motor 1.0 T200 de três cilindros turbo de 130 cv e 20,4 kgfm de torque. Como o Brasil já praticamente desaprova transmissão manual, só teremos o SUV cupê com câmbio automático do tipo continuamente variável (CVT).

Citroën Basalt [Auto+ / João Brigato]

Há também boatos de que o Basalt possa ser oferecido com motor 1.0 Firefly três cilindros aspirado de 75 cv e 10,7 kgfm de torque. Esse motor hoje está no Citroën C3, Peugeot 208 e os Fiat Argo, Cronos e em breve de volta ao Mobi. Esse motor será a única esperança de o Basalt receber transmissão manual.

C3 coupé

Em questão de porte, é interessante notar que o Citroën Basalt é mais curto que o Fiat Fastback, porém, é mais largo e alto, o tornando mais proporcional. Ele tem carroceria alargada como no Aircross, além de frente igual à do SUV de sete lugares. Por dentro, nada muda em relação aos irmãos.

Você acha que o Citroën Basalt fará sucesso no Brasil? Conte nos comentários.