Do ponto de vista global, o Duster é o produto mais importante da Renault e de sua subsidiária Dacia. Prova disso é que a marca já disse que ele é, guardada as devidas proporções, o Porsche 911 da Renault e da Dacia. Essa importância fez com que a nova geração fosse adiantada.
Ainda sem data para estrear no Brasil, visto que o atual Renault Duster de segunda geração não foi reestilizado por aqui ainda, o novo modelo chegará à Europa em 2024 como linha 2025. Por lá, será comercializado pela Dacia e será o primeiro modelo da marca a adotar a nova linguagem visual.
Toque de Volvo
Na dianteira, o modelo terá o mesmo formato de sempre, mas com faróis mais finos dotados de LEDs. Um prolongamento luminoso na grade frontal, seguindo os Volkswagen, será aplicado pela primeira vez ao Duster. Ao se transformar em Renault, a frente deve ser substancialmente alterada, visto que as marcas querem se diferenciar mais.
O porte parrudo e quadradão seguirá na nova geração, mantendo também os para-lamas bem marcados e destacados. O capô reto e musculoso ajudará a manter a aura robusta do SUV da Renault. Ele deve crescer a ponto de ter medidas de SUV médio, mas se manterá no segmento de compactos por questão de preço.
Na traseira, o vidro ficará mais inclinado e as lanternas terão desenho inspirado nos Volvo – como a perua Jogger já deixou claro. A cabine não foi revelada no flagra feito pelo site Carscoops, contudo, deverá receber telas maiores e acabamento melhor. Mas, aviso: não chegará ao nível do Jeep Renegade, visto que a Dacia é uma marca de baixo custo.
Duster híbrido
O novo Duster será feito sobre a plataforma modular CMF-B, a mesma que será usada no novo SUV compacto da Renault e na próxima geração do Nissan Kicks. Com isso, é possível que o modelo abandone de vez o motor 1.6 aspirado em favor do 1.0 turbo e do já presente 1.3 turbo, quando for vendido no Brasil.
Na Europa, a Dacia oferecerá o Duster híbrido pela primeira vez na história. Ele contará com sistema híbrido plug-in já usado no Clio e no Captur europeus. Esse sistema combina motor 1.6 aspirado a um elétrico e um conjunto de baterias. Por conta de custos, dificilmente essa variante deve ser oferecida no Brasil.
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