A Renault continua a enxugar a gama de carros à venda no Brasil. De uma só vez ela tirou todas as versões do Renault Captur de linha, mantendo somente a opção Bose que, até então, seria uma série especial. Por ele a marca francesa pede R$ 112.890.
Antes dessa mudança de versões, o Captur era vendido no Brasil nas versões Zen 1.6 manual, Life PCD CVT, Intense 1.6 CVT, Bose 1.6 CVT e Bose 2.0 automática. Os preços começavam em R$ 92.990 e iam até R$ 111.190 pelo modelo Bose 1.6 que, ironicamente, era mais caro que o Bose 2.0 vendido a R$ 110.790. A mudança na gama de versões fez com que o Bose 1.6 restante encarecesse R$ 1.700.
O fato de a Renault vender somente a versão mais cara e equipada do Captur pode sinalizar a intenção de promover o modelo de categoria. Apesar de ser um SUV compacto em preço e qualidade de acabamento (seu ponto mais criticado), o modelo tem 4,32 m de comprimento, pouco a menos que os 4,41 m do Jeep Compass.
Captur turbo
A reestilização do Renault Captur trará além do novo design um acabamento interno mais sofisticado e refinado a fim de separar o modelo do Duster. Outra novidade importante será o motor 1.3 TCe quatro cilindros turbo. Hoje ele usa um 1.6 aspirado de 120 cv e 16,2 kgfm de torque.
A potência ainda não foi divulgada para esse novo motor. Nos Mercedes-Benz (Classe A, GLA e GLB) que usam esse motor, ele entrega 156 cv e 25,5 kgfm de torque. O Captur deve ter ainda mais cavalos, visto que nos modelos alemães esse motor bebe apenas gasolina, enquanto no Renault ele também poderá ser abastecido com etanol.
Outro modelo que terá motor 1.3 quatro cilindros turbo é justamente o Jeep Compass – esse com potência esperada na faixa dos 170 cv. Com acabamento mais sofisticado, motor turbo e mais itens de série, a promoção do Captur para a categoria do Compass pode fazer sentido.
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