Uma das caminhonetes médias mais bonitas hoje à venda no mundo (depois de um tempo com visual desastroso), a Mitsubishi L200 Triton está prestes a mudar novamente. A nova geração já está em testes como flagras recentes mostraram. Mas a projeção publicada pelo site russo Kolesa revela como ficará a picape média.
Mais quadrada, parruda e robusta, a nova geração da Mitsubishi L200 Triton apresentará uma evolução visual ao invés de uma revolução. Exemplo disso é a dianteira que manterá os faróis divididos. Só que a grade em X será trocada por um elemento quadrado, forçando o friso da lateral a descer verticalmente.
Esse friso fará a ligação entre a parte superior dos faróis, o bloco principal e a luz de seta que ficará mais baixa no para-choque. Haverá um forte vinco na lateral saindo os faróis e morrendo no para-lama dianteiro. Ele volta na maçaneta traseira e circula toda caçamba, criando um pequeno aerofólio lá atrás.
L200 Triton da Nissan
A projeção usa como base a atual geração da Nissan Frontier, contudo, a nova Mitsubishi L200 Triton está sendo feita do zero. A Aliança deixou para a Mit o trabalho de desenvolver picapes para o grupo, já que ela é especialista nisso. Tanto que a próxima Frontier será baseada na nova Triton assim como (possivelmente) a Renault Alaskan.
Apesar de semelhantes, cada uma delas terá características próprias – tal qual a Ford e a Volkswagen adotaram para Ranger e Amarok. A Triton, por exemplo, deve ter suspensão mais firme e pegada mais robusta, enquanto a Frontier será mais confortável e com acerto voltado para o uso em asfalto.
A dúvida que resta é como essa picape será feita no Brasil. Afinal, a Mitsubishi daqui pertence ao grupo HPE e não tem relação direta com a matriz. Já Nissan e Renault são controladas diretamente pela Aliança. Frontier é feita na Argentina, enquanto a Triton nasce em Catalão (GO). Como esse impasse será resolvido? Somente o futuro dirá.
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