Manutenção

Os itens do seu carro que absorvem o impacto em colisões

Especialista explica quais são as peças fundamentais para nossa segurança

Teste de Colisão (divulgação)
Teste de Colisão (divulgação)

Você sabe quais são os itens do seu carro que foram fabricados com a intenção de salvar vidas? Tais áreas das peças são chamadas de “deformação programada”, e elas existem para garantir que em caso de colisão, essas partes absorvam a maior parte do impacto, protegendo assim o motorista e os passageiros dentro do veículo.

Teste de Colisão (divulgação)

O CESVI – Centro de Experimentação e Segurança Viária – sempre lista alguns componentes que atuam diretamente na absorção do impacto. Segundo o especialista Emerson Feliciano, superintendente técnico da do CESVI, “A travessa do para-choques (frontal ou traseira) é o elemento mais conhecido para absorção de impacto de colisões de baixa velocidade e evitar danos severos às partes estruturais do veículo. Por isso, é fundamental que ele seja substituído assim que for danificado”. Sendo assim, vamos aos itens:

Capô: em caso de impacto, o capô se dobra nas regiões de deformação programada e, assim, não é lançado de encontro ao para-brisa – uma consequência de acidentes que, no passado, quando o capô ainda não tinha essa característica, podia acabar cortando as cabeças dos ocupantes. “Em modelos que utilizam como solução um capô de tamanho reduzido, não tem dano à peça em caso de colisão de baixa velocidade. Já em modelos que não adotam essa solução, a peça deve ser substituída e, além disso, há o custo de mão de obra para a pintura e montagem da peça”, ressalta Feliciano.

Longarina: a deformação programada neste componente geralmente fica nas pontas das longarinas. A energia do impacto é reduzida e distribuída em uma menor proporção para o resto da estrutura do veículo. “Quando o assunto é a longarina, alguns modelos fornecem a peça completa e também parte dela, como a ponta da longarina. Para modelos que fornecem a ponta como peça de reposição, o custo pode ser até nove vezes menor do que da peça completa, o que diminui significativamente o custo final do reparo”.

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