O novo pedágio foi aprovado pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) em dezembro passado, mas a resolução entrou em vigor apenas nesta semana. Conhecido como Free Flow, este novo sistema permite uma cobrança automática e sem praças físicas, além de implementar a cobrança por trecho rodado, o que mudaria radicalmente a forma em que o pedágio é pago.
Inicialmente, o Free Flow será testado na BR-101, maior rodovia do país. O trecho escolhido foi o da Rio-Santos, entre Ubatuba (SP) e a capital do Rio de Janeiro. A instalação dos detectores automáticos será nas cidades fluminenses de Itaguaí, Mangaratiba e Paraty. Durante o período de testes, não haverá cobranças aos motoristas.
Este trecho inicial é administrado pela concessionária CCR. De acordo com ela, o pagamento poderá ser feito de maneira automática por quem já tem alguma tag no carro, como Sem Parar, Conect Car e semelhantes.
Quem não utiliza esses serviços, terá a cobrança registrada pela placa do carro e poderá pagar por meio do PIX, WhatsApp e aplicativo da CCR. Os motoristas que não realizarem os pagamentos em até 15 dias serão multados em R$ 195,23, além de somarem cinco pontos na carteira (infração grave), por evasão de pedágio.
Cobrança por quilômetro
Além de permitir um maior fluxo nas estradas, o que pode evitar as tradicionais filas nos pedágios em feriados e nas férias, é possível implementar a cobrança por quilômetro rodado. Com isso, o novo pedágio seria cobrado de acordo com a quilometragem percorrida, e não por um valor fixo, como é o atual.
Dessa forma, caso o trecho com pedágio tenha 300 km, mas o motorista só percorra 50 km nele, a cobrança seria menor, já que o carro rodou por apenas uma parte dele. A maior vantagem seria para quem mora próximo a uma rodovia e precisa rodar nela por um curto espaço. Com a mudança, a ideia é que este motorista pague menos do que os demais, que precisam rodar por mais quilômetros.
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