O Drift é uma prática que exige perícia e sensibilidade para não perder o controle do carro. Originada no Japão na década de 1970 e popularizada tanto no país quanto ao redor do mundo por Kunimitsu Takahashi, essa técnica de pilotagem é basicamente um balé automotivo em que o motorista desliza a traseira do carro durante as curvas.
A Toyota está colhendo frutos dessa prática conhecida, seja no Brasil ou no exterior, para tornar seus carros mais seguros no futuro. O Instituto de Pesquisa da Toyota, em parceria com a Universidade de Stanford, na Califórnia, nos Estados Unidos, está desenvolvendo um sistema alimentado por Inteligência Artificial para melhorar a segurança na condução.
Como isso pode ajudar na segurança?
De acordo com uma publicação do site Carbuzz.com, o Instituto de Pesquisa da Toyota afirma que o Drift (ou dorifuto sōkō) é extremamente valioso para os sistemas de direção autônoma. Isso se deve ao fato de que esses sistemas precisam equilibrar situações em tempo real, como evitar colisões, permanecer na estrada ou reagir a outros veículos.
Para o desenvolvimento desse sistema, a Toyota e a Universidade de Stanford utilizaram dois GR Supras, com 700 e 520 cv. Ambos equipados com sensores e computadores, que controlam os freios, a direção e a aceleração.
Eles se comunicam através de uma rede Wi-Fi compartilhada, permitindo que cada carro saiba onde está em relação ao outro e às suas trajetórias.
Os dois GR Supras planejam constantemente o movimento de direção, frenagem, aceleração e possuem uma capacidade de processamento de informações de até 50 vezes por segundo. Ou seja, seguem um ao outro sem bater entre si.
“É realmente onde o motorista comum poderá se beneficiar dessa tecnologia, ajudando a controlar o carro em determinadas situações, como na neve, por exemplo,” explicou Avinash Balachandran, diretor sênior do Instituto de Pesquisa da Toyota.
O que você achou desse estudo da Toyota? Acha que essa tecnologia chegará aos carros de rua no futuro?