A fim de ter baterias mais baratas do que os modelos atuais, a Stellantis acaba de anunciar uma nova parceria. Agora, o conglomerado automotivo tem acordo com a Zeta Energy para a fabricação de baterias de lítio-enxofre. Elas são mais baratas de fabricar, oferecem mais autonomia e até possuem tempo de recarga mais baixo.
Com o novo composto, o dispositivo consegue ter mais autonomia e carregar mais rápido do que as baterias atuais de íons de lítio. Aliás, por não precisar desses componentes e outros como níquel ou manganês, sua produção acaba sendo mais barata. Assim, o valor final também é reduzido.
As novas baterias que a Stellantis e a Zeta Energy estão projetando usam lítio e enxofre em sua composição. O enxofre é não refinado. Desse modo, sua produção é mais simples e mais sustentável. De acordo com Ned Curic, diretor de engenharia e tecnologia da empresa que cuida da Fiat e Citroën, a nova parceria vem para ajudar na meta da neutralidade em carbono até 2038.
Novidade virá em breve
Preocupada com a situação atual do meio ambiente, a Stellantis quer zerar a emissão de carbono antes de 2040. Além das novas baterias, ela já traça projeto de bateria de estado sólido. Essas possuem maior densidade energética e são mais leves. Dessa forma, a dirigibilidade dos modelos não é duramente afetada.
Ela terá uma frota do Dodge Charger Daytona elétrico até 2026 com esse novo recurso. Por sua vez, as baterias de lítio e enxofre da Stellantis estão programadas para começarem sua produção em larga escala até o fim desta década. No entanto, ainda não há confirmação de quais modelos eletrificados do conglomerado receberão as novas baterias e nem se elas virão ao Brasil.
Dentre as marcas que a Stellantis cuida e que atuam no Brasil, a Fiat possui o elétrico 500. A Jeep possui os SUVs híbridos plug-in Compass 4xe e Grand Cherokee 4xe. Já a Peugeot tem o SUV e-2008 em seu portfólio. Vale dizer que todos os indicados aqui são carros de passeio.
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