Principal SUV da Renault no mundo, o Duster teve sua terceira geração antecipada. Com o objetivo de modernizar rapidamente sua linha e migrar todos os modelos para plataformas modulares, o Renault Duster e seu equivalente Dacia ganharão uma nova geração em 2024, apenas cinco anos depois da estreia do atual modelo no Brasil.
Enquanto a primeira geração do Duster foi vendida entre 2010 e 2017 como Dacia e como Renault entre 2010 e 2019, a segunda encarnação do SUV compacto terá vida mais curta. Isso não tem relação direta com as vendas do modelo, que são altas e dentro do esperado pela marca, mas sim pela necessidade de migrar para outra plataforma.
Hoje o Duster usa a base B0 dos primeiros Sandero, Logan e Stepway. Lá na Europa os compactos já foram revelados totalmente renovados e com a nova base CMF-B, que passou a ser usada no Arkana europeu e será aplicada no Brasil em vários modelos Renault e Nissan.
Com isso, a atual geração do Duster será aposentada depois de 7 anos de atuação na Europa (5 anos no Brasil se ele mudar por aqui simultaneamente), segundo informações da revista francesa L’Argus. Antes disso deverá ocorrer uma reestilização de meia vida, como é esperado.
Grand Duster
Além da terceira geração do Renault Duster, a marca prepara um inédito SUV de sete lugares. Ele também será feito sobre a plataforma CMF-B e será como uma espécie de Grand Duster. O modelo terá porte médio-compacto, tal qual o novo SUV de sete lugares da Jeep prometido para 2021 no Brasil.
O novo SUV da Renault terá visual diferenciado em relação ao Duster, mas apelará para a tradicional fórmula da Dacia de oferecer espaço interno farto, acabamento pouco refinado e robustez. Lá na Europa esse novo SUV tomará o lugar da minivan Dacia Lodgy, que tem vendido cada vez menos.
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