Em queda, o segmento de carros subcompactos no mundo tem perdido cada vez mais representantes. Depois que a Skoda matou o Citigo e o futuro do Volkswagen up! vive entrando em questionamento, as francesas Peugeot e Citroën decidiram dar cabo dos pequeninos 108 e C1.
O fim da produção do Citroën C1 e do Peugeot 108 tem razões estratégicas. Segundo informações da Reuters, isso se deu por conta da venda das ações que a PSA tinha na parceria com a Toyota, que provia também a produção do subcompacto Aygo. E isso foi necessário para o surgimento da Stellantis.
Outra questão é o reposicionamento de cada marca dentro do grupo e o declínio forte do segmento de subcompactos. A Fiat ainda terá carros nessa categoria, representados por 500 e Panda, seus modelos mais vendidos na Europa. Faz parte da essência da Fiat e essa estratégia será mantida.
Já Peugeot e Citroën sempre lutaram para tornar 108 e C1 relevantes dentro do segmento e as vendas nunca foram animadoras. Reduzir a gama e deixar de vender modelos que geravam baixo lucro é interessante do ponto de vista dos negócios – especialmente porque a PSA vem aumentando seus lucros e vendas a cada ano reduzindo a gama que vende mal.
Com essa retirada, Peugeot, Citroën e até a Opel não terão mais subcompactos em seu portfólio. A única chance de que eles voltem a aparecer nas concessionárias das marcas seria por meio de um modelo elétrico baseado no novo Fiat 500. As chances existem, mas são pequenas.
Aqui no Brasil, somente a Peugeot vendeu um subcompacto, o 106 lá no final dos anos 1990. O modelo é conhecido por ter dirigibilidade interessante e ser base para diversos projetos de modificação. Ficou apagado no mercado por causa do 206 e vendeu pouco.
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