Parece que os planos da União Europeia de acabar com carros e motores a combustão até 2035 estão começando a ir pelos ares. O que acontece é que o Partido Popular Europeu emitiu diversas exigências para o governo europeu acerca deste tema e isso fez com que aumentasse a pressão política. Mas, o que pode acontecer?
De acordo com a Reuters, o documento foi publicado na última quarta-feira 11. Nele, o PPE exigia que o governo europeu ajudasse de diversas formas o setor automobilístico da região. Um dos pontos abordados é que a proibição de carros e motores a combustão a partir de 2035 deve ser alterada.
Além disso, o Partido político buscava uma permissão para que os automóveis que utilizam esse motor pudessem viver por mais tempo, só que usando biocombustível ou uma substância alternativa. A ideia é que eles conseguissem viver mais anos além de 2035. Aliás, se essa medida for tomada, os modelos híbridos plug-in também sairiam ganhando.
O que virá?
O que acontece é que os automóveis PHEV utilizam um sistema elétrico e mais motores a combustão para funcionarem. Assim, eles conseguem ter ampla autonomia e ao mesmo tempo possuem emissão de CO2 mais comedidas. O PPE pedia que essas mudanças pudessem acontecer no começo de 2025.
Já que no próximo ano, as regras de emissões também ficarão mais rigorosas. Os principais pontos levantados pelo partido político para tais mudanças é que a Europa está enfrentando queda na demanda por carros elétricos. A falta de infraestrutura de carregamento, a concorrência chinesa e até fechamento de fábricas assombram a Europa atualmente.
Com medo de mudanças radicais e que afetasse duramente as montadoras, o partido propôs que as normas mais rígidas fossem impostas a partir de 2027. Mas, na visão de Luca de Meo, CEO do Renault Group e presidente da Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis, essas regras de emissões de 2025 são normas urgentes.
Além disso, ele pontuou que ainda existem 10 anos para que as montadoras encontrem uma solução viável para o fim dos motores e carros a combustão, inicialmente previsto para 2035. No entanto, o pedido do partido político ainda segue em análise pelos governantes.
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