O Honda WR-V foi lançado no Brasil em 2017, com vendas até 2021. Embora produzido na fábrica de Itirapina, no interior de São Paulo, até este ano, a produção era destinada apenas para exportação. No entanto, a nova geração do modelo retornará às lojas como um SUV compacto mais acessível que o Honda HR-V.
A chegada do novo Honda WR-V está confirmada para o segundo semestre do próximo ano. Em testes no Brasil desde setembro, ele terá a tarefa de ser o utilitário esportivo da linha City, compartilhando a plataforma tanto com o modelo Hatch quanto com o Sedan.
Outro ponto em comum entre os modelos será o compartilhamento do motor de quatro cilindros 1.5 i-VTEC naturalmente aspirado, com injeção direta, trabalhando em conjunto com o câmbio continuamente variável (CVT), entregando 126 cv e 15,8 kgfm. O novo Honda WR-V também oferecerá uma variante híbrida flex, para disputar a preferência dos brasileiros ao lado do Toyota Yaris Cross agendado para julho do próximo ano.
Como é o novo Honda WR-V?
O novo Honda WR-V funcionará como uma opção mais barata ao HR-V, que atualmente é comercializado em quatro versões (EX Honda Sensing, EXL Honda Sensing, Advance e Touring), com preços de R$ 154.000 a R$ 201.500, de acordo com o fabricante.
Ao que tudo indica, o WR-V brasileiro exibirá a mesma grade, faróis e capô do modelo comercializado na Ásia, apresentando um design mais sóbrio e menos ousado quando comparado ao HR-V. As maçanetas estarão na posição convencional, e as lanternas em formato de L interligadas, seguindo uma tendência estilística atual.
Oferecido em alguns mercados como Elevate, o novo Honda WR-V usa a mesma plataforma do City e do HR-V, com um estilo mais quadrado e parrudo que o HR-V, mas, tem porte semelhante: são 4,31 m de comprimento, 1,79 m de largura, 1,65 m de altura e 2,65 m de entre-eixos.
Comparado ao HR-V, o WR-V é 7 cm mais curto, 6 cm mais alto, tem entre-eixos 4 cm mais longo e a mesma largura. Ao abrir a porta, a cabine será mais comportada em relação ao HR-V, exibindo um quadro de instrumentos parcialmente digital de sete polegadas e um sistema multimídia de 10,25 polegadas.
Propulsão
Conforme publicamos anteriormente, é muito provável que seja utilizado o motor 1.5 naturalmente aspirado, visto que o WR-V, HR-V e City híbridos, vendidos no exterior, contam com esse propulsor. Esse motor foi o responsável pelo investimento de R$ 4,2 bilhões da Honda no Brasil. Futuramente, o HR-V também receberá uma opção híbrida equivalente e a marca produzirá localmente o sistema e:HEV com conversão para flex.
O motor de quatro cilindros 1.5 naturalmente aspirado estará presente nas versões mais baratas do WR-V, enquanto o propulsor com a tecnologia e:HEV flex estará disponível nas configurações mais caras a partir de 2027, se tudo transcorrer conforme o planejado, de acordo com a Quatro Rodas.
O que você achava do antigo Honda WR-V? Acha que a nova geração conquistará os brasileiros na briga com o Toyota Yaris Cross? Escreva nos comentários!