Estreando um ano depois de ser lançada globalmente, a nova geração da Mitsubishi Triton rompe com várias barreiras que a caminhonete sempre teve no Brasil. É a primeira vez que o nome L200 deixa de ser usado e também é a estreia de uma nova geração já com versões básicas desde o começo.
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Tradicionalmente, a Mitsubishi lança uma nova geração de sua caminhonete somente nas versões mais caras, deixando as variantes de trabalho com a feição antiga. Ainda teremos a L200 Triton Sport no Brasil? Sim, mas restrita a três versões: Outdoor, Outdoor Plus e uma inédita ainda a ser revelada.
Diferentes famílias
Para 2025, a nova Mitsubishi Triton chega em seis versões divididas em três famílias. A Mit colocou as variantes GL e GLS como “profissional”, as intermediárias HPE e HPE-S como “clássica” e a inédita topo de linha Katana é classificada como “atlética”. Essas divisões tem ligação direta com o visual.
Nas Triton profissionais, a grade frontal é em preto fosco, trazendo faróis halogenos com desenho interno diferenciado. Maçanetas e retrovisores não contam com pintura, enquanto o para-choque recebe coloração somente na GLS. A versão de entrada ainda traz rodas de aço e é a única com câmbio manual.
Subindo para as clássicas, a Triton 2025 recebe retrovisores e maçanetas cromadas, rodas de liga-leve cinza e grade frontal com desenho diferente, além de acabamento em preto piano. Por fim, temos a atlética Katana, a qual recebe grade frontal na cor da carroceria, cromados substituídos por preto piano, rack de teto, rodas escuras, para-lamas alargados e santantônio.
Por dentro também há diferenças essenciais. As profissionais contam com acabamento mais simples e bancos revestidos em tecido. Nas clássicas há elementos revestidos em couro no painel com toque macio. Há detalhes contrastantes em cinza. O couro dos bancos é preto com costuras claras. Já na Katana, o teto interno é em preto e as costuras laranja e detalhes contrastantes em cinza escuro ou preto brilhante.
Versões e equipamentos
Começando pela versão GL, a Mitsubishi Triton 2025 recebe rodas de aço de 17 polegadas, faróis de neblina, lanterna traseira de neblina de LED, farol com acendimento automático, sensor de chuva, central multimídia de 8 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay, câmera de ré, seis airbags, piloto automático e monitoramento de pressão dos pneus.
A GL automática tem para-choques pintados na cor da carroceria e bancos revestidos em tecido. Na GLS, a nova Triton ganha estribo lateral, painel com detalhes em prata, estribo lateral e, como opcional, bancos revestidos em couro. Como são versões voltadas ao trabalho, contam com suspensão voltada ao uso de carga, não conforto.
Para a Triton HPE, a Mitsubishi traz rodas de liga-leve de 18 polegadas, diferencial traseiro blocante, faróis full-LED, retrovisor externo rebatível eletricamente com desembaçador, volante revestido em couro, bancos revestidos em couro com ajuste elétrico, ar-condicionado digital, carregador de celular por indução e circulador de ar para o banco traseiro.
Na HPE-S a Mitsubishi Triton recebe tração 4×4 Super Sellect-II (as demais tem tração 4×4 mais simples), assistente de decida, estribo lateral prata, retrovisor eletrocrômico, ar-condicionado de duas zonas, piloto automático adaptativo, frenagem autonoma de emergência, alerta de mudança em faixa, sensor de estacionamento dianteiro e traseiro, alerta de tráfego cruzado e vetorização de torque.
Por fim, a Triton Katana traz rodas pretas, detalhes externos escurecidos, para-lama alargado, aerofólio na tampa traseira, central multimídia com tela maior, sistema de câmeras 360°, GPS off-line e revestimento de teto escurecido.
Cores disponíveis
Para a linha 2025, a Mitsubishi Triton está disponível nas cores Branco Alpino, Branco Fuji, Prata Lítio, Prata Cool, Cinza Londrino, Preto Onix, Vermelho Lucid e Azul Baikal.
O que mudou?
Se nem mesmo o nome sobreviveu, fica claro que a Mitsubishi mudou tudo na nova geração da Triton. A caminhonete traz um novo chassi reforçado com maior resistência, nova geometria de suspensão, direção elétrica nova, motor novo e todas as peças internas e externas novas. A exceção é o seletor de tração, que foi herdado da Triton antiga.
Além disso, a Mitsubishi usou a mesma central multimídia, painel de instrumentos e chave da Nissan Frontier. Essa geração da Triton não tem relação alguma com a atual Frontier, fora as peças anteriormente citadas. Contudo, ela servirá de base para a próxima encarnação da caminhonete da Nissan.
Nas medidas, a Mitsubishi Triton 2025 ficou 5 cm mais larga (1,86 m) e está 2 cm mais longa (5,32 m), teve entre-eixos espichado em 13 cm (3,13 m). Segundo a marca, agora o ângulo de ataque é de 31°, enquanto o de saída ficou em 23°. Para rampa, são 24°, enquanto o ângulo de inclinação lateral máximo é de 45°.
Motor e câmbio
Além de toda estrutura nova, a Mitsubishi Triton 2025 estreia um novo motor 2.4 quatro cilindros twin-turbo diesel. São 205 cv e 47,9 kgfm de torque, uma evolução frente aos 190 cv e 43,9 kgfm de antes. Os dois turbos funcionam em situações diferentes, sendo um para baixa rotação e outro para alta, trabalhando juntos em regimes intermediários.
O câmbio é automático de seis marchas foi totalmente renovado, trazendo mais velocidade de respostas e trocas mais suaves. Para a versão GL também há disponível uma caixa manual de seis marchas. Toda Triton tem tração 4×4.
Preços:
GL MT – R$ 249.990
GL AT – R$ 259.990
GLS – R$ 265.990
HPE – R$ 284.990
HPE-S – R$ 314.990
Katana – R$ 329.990
Revisões
Além das mudanças, a Mitsubishi baixou o preço de revisão de todas as paradas da Triton 2025. A baixa de valores vai de 1% a 21%, dependendo da situação. São tabeladas da primeira à décima revisão da Triton, as quais os valores estão na tabela abaixo:
1ª revisão – R$ 1.349,40
2ª revisão – R$ 1.685,58
3ª revisão – R$ 1.643,59
4ª revisão – R$ 2.051,08
5ª revisão – R$ 1.349,40
6ª revisão – R$ 1.979,78
7ª revisão – R$ 1.349,40
8ª revisão – R$ 2.457,06
9ª revisão – R$ 1.643,59
10ª revisão – R$ 4.251,15
Com as mudanças, você acha que a Mitsubishi Triton fará mais sucesso no Brasil? Conte nos comentários.
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