Renault e Mercedes-Benz tem um certo relacionamento extraconjugal com alguns frutos. Além do motor 1.3 quatro cilindros turbo usado pelo Classe A Sedan e GLB no Brasil e, futuramente, no reestilizado Captur, as marcas trabalham em modelos conjuntos.
As atuais gerações dos smart ForTwo e ForFour são aparentados ao Renault Twingo. Já o antigo Mercedes-Benz Citan, nada mais era que um Renault Kangoo com estrela de três pontas no capô. Agora a parceria se repetirá mais uma vez com a inédita van Classe T e sua irmã elétrica EQT.
Tomando como base a terceira geração do Renault Kango, o conceito Mercedes-Benz EQT antecipa a versão 100% elétrica da van compacta da marca. Visualmente é difícil ver muitas semelhanças com o Kangoo, visto que todos os painéis dianteiros foram modificados.
Diferenças no coração
A lateral é idêntica entre o Mercedes e o Renault, salvo pelo friso cromado com dentes na coluna B. Contudo, o recorte das lanternas é o mesmo do modelo francês, o que obrigou a marca alemã a fugir um pouco de sua identidade visual. Ainda assim, o conceito EQT tem lanternas conectadas como todos os modelos elétricos da Mercedes.
A dianteira tem como destaque a larga grade frontal composta por pequenos pontos luminosos. Os finos faróis ficam nas extremidades e dão o tom para o friso cromado que acompanha toda parte inferior. A versão de produção a gasolina, com nome de Classe T, terá dianteira e traseira substancialmente diferentes.
A cabine tem mais elementos Renault do que Mercedes-Benz. Começa pelos comandos do ar-condicionado herdados do Duster e o painel de instrumentos analógico – algo que a marca alemã abandonou há anos. Volante veio do Classe C e a manopla de câmbio da aposentada Classe X.
O conceito apresenta plásticos em azul brilhante de gosto duvidoso, mas que dificilmente estarão na versão de produção. Eles contrastam com os elementos em couro branco e com os plásticos pretos da cabine.
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