Mercedes vai abandonar linha de carros elétricos para transformá-los em versão

As fabricantes de carros fizeram o maior furdunço no começo da década afirmando de pés juntos que se tornaram totalmente elétricas até 2030. O “veja bem” foi emitido por todas elas ao ver que o segmento não cresceu tanto quanto o esperado e as provas de concretizam agora. Como é o caso da Mercedes-Benz, que vai abandonar os modelos elétricos EQ.

Se antes tínhamos os modelos EQ como equivalentes elétricos dos Classe/GL/CL, mas sempre totalmente diferentes, o futuro não será assim. Tudo começará com o CLA, que não terá um EQA como equivalente a ele, mas sim um CLA EQ. Ou seja, teremos versões a combustão do cupê de quatro portas e uma versão elétrica.

Hoje, como exemplo, a Mercedes-Benz tem o EQE como equivalente elétrico do Classe E. Eles são carros totalmente diferentes e disputam um segmento semelhante, só que com motores diferentes. O mesmo vale para o EQE SUV, equivalente ao GLE, por exemplo. Só EQA e EQB que são versões elétricas, respectivamente, de GLA e GLB.

EQ como sobrenome dos Mercedes elétricos

Para as novas gerações, segundo informações de uma pessoa ligada à alta cúpula da Mercedes-Benz, em entrevista ao Automotive News Europe, a marca “não vai mais usar EQ como nomenclatura para novos veículos”. A ideia é usar EQ como sobrenome, inclusive sendo chamados de EQ Technology.

Para causar ainda mais confusão, caso o carro seja híbrido plug-in, ele será chamado de EQ Hybrid Technology. Ou seja, o CLA pode ser vendido como CLA, CLA EQ Technology e CLA EQ Hybrid Technology. Ainda não se sabe quais as terminações serão usadas para modelos MHEV (antigamente eram chamados de EQ Boost) ou HEV. 

Segundo a Mercedes-Benz, serão lançados 17 carros totalmente elétricos de 19 modelos a combustão até o final de 2027. Todos eles seguindo a nova estratégia de nomenclaturas.

Você concorda com a mudança de nomenclatura da Mercedes? Conte nos comentários.

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