Que a desaceleração na demanda por carros elétricos já não é mais novidade, todo mundo sabe. Mas, as montadoras estão revendo seus planos. Foi assim que a Lotus começou a estudar adicionar motorização híbrida no esportivo Emira. Desse modo, ele pode viver por mais tempo no mercado e adia a chegada de um esportivo elétrico da marca.
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O que acontece é que a montadora entendeu que o público não busca por esportivos elétricos. Então, resolveu adicionar extensores de alcance nos seus atuais veículos 100% elétricos. Mas, com o Emira a situação pode ser diferente. Substituto do Evora e lançado em 2021, ele seria o último esportivo movido a combustão da marca.
Porém, nos últimos tempos, a montadora cancelou seu plano de ser 100% elétrica até 2028. Seus executivos nunca pensaram em uma data final para produzir o modelo. Mas, agora a Lotus estuda lançar o Emira híbrido para que ele viva mais tempo e atice a curiosidade do público.
Projeto adiado
De acordo com Dan Balmer, atual CEO da marca, sua empresa não diria nunca para o lançamento do Emira híbrido. Ele disse que a montadora precisa ter mente aberta, entender a demanda do mercado e ver qual tecnologia está disponível naquele momento. Ele disse que os motores híbridos estão prontos, mas que plataformas elétricas também estão disponíveis.
Assim, sua equipe precisa entender qual é a melhor tecnologia e a que melhor traduz o espírito da fabricante. O problema é que o lançamento do Lotus Emira híbrido ainda é incerto e tudo porque o projeto Type 135, que é elétrico e seria o substituto do Emira, foi adiado.
Atualmente, o Emira traz um motor 2.0 turbo a gasolina de quatro cilindros emprestado da Mercedes-AMG. Ele rende 360 cv. Outra opção é um V6 a gasolina derivado do propulsor da Toyota. Neste caso, ele rende 400 cv. Mas, o Emira não possui sistema de eletrificação nesses propulsores.
Se a Lotus quiser ter o Emira híbrido, poderia usar de base esses motores. Assim, ela faria diversas modificações, poderia aprimorar o desempenho do esportivo e fazer com que ele atenda as normas de emissões de poluentes. Por outro lado, ele receber o sistema de extensor de alcance é bem improvável.
Isso acontece pois o sistema suporta arquitetura de 900V e é compatível apenas com a plataforma EPA, que é a base dos elétricos Emeya e Eletre. Todavia, os modelos da marca seguem distantes do mercado brasileiro e sem previsão de virem para cá.
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