Se o volume de vendas da Honda não é mais o mesmo hoje em dia, isso não significa que a marca japonesa não esteja investindo fortemente no país. Prova disso é que a marca investirá um total de R$ 4,2 bilhões no Brasil nos próximos anos. Todo o montante será destinado à fábrica de Itirapina, interior de São Paulo.

A planta, que ficou parada por alguns anos antes de começar a fazer os carros que outrora eram feitos em Sumaré, já se aproxima da marca 1 milhão de Hondas produzidos. Por lá, a marca prepara o terreno para a fabricação da segunda geração do WR-V. O modelo, diferentemente de antes, não é mais um Fit aventureiro.

Oferecido em alguns mercados como Elevate, o novo Honda WR-V usa a mesma plataforma do City e do HR-V, mas tem estilo bem diferente. Ele é mais quadrado e parrudo que o irmão mais caro, mas tem porte semelhante. São 4,31 m de comprimento, 1,79 m de largura, 1,65 m de altura e 2,65 m de entre-eixos.

Comparado ao HR-V, o WR-V é 7 cm mais curto, 6 cm mais alto, tem entre-eixos 4 cm mais longo e tem a mesma largura. Lá fora, ele é equipado com o mesmo motor 1.5 quatro cilindros, tanto em versão aspirada, quanto turbo. No Brasil, somente a versão aspirada deve ser oferecida para que não invada o território do HR-V.

Eletrificação

Além do investimento forte no novo WR-V, a Honda também anunciou que vai fabricar carros híbridos no Brasil. A marca fará localmente o sistema e:HEV com conversão para flex. É muito provável que seja usado o motor 1.5 aspirado para isso, visto que WR-V, HR-V e City híbridos, que são vendidos no exterior, contam com esse propulsor.