GWM iniciará produção nacional do Haval H6, e SUV deverá receber mudanças

A GWM vai iniciar, em junho deste ano, a produção dos primeiros protótipos na fábrica de Iracemápolis, no interior de São Paulo. É dessa unidade que sairão todas as versões do utilitário esportivo Haval H6.

Durante uma coletiva de imprensa no Salão de Xangai, na China, a Great Wall Motors (GWM) confirmou que o complexo industrial de Iracemápolis — antiga fábrica da Mercedes-Benz — será responsável por fabricar toda a linha do SUV Haval H6 no Brasil.

A produção começará de forma simultânea para todas as versões: o híbrido pleno HEV2, os plug-in híbridos PHEV19, PHEV34 e o SUV-cupê Haval H6 GT. “A fábrica já tem cerca de 400 pessoas em treinamento, com expectativa de chegar a 800 colaboradores até o fim deste mês”, afirmou Ricardo Bastos, diretor de Assuntos Institucionais da montadora.

Segundo Bastos, o SUV foi escolhido para estrear a produção nacional por conta do sucesso alcançado no mercado brasileiro. A capacidade instalada da planta de Iracemápolis, no interior de São Paulo, é de 50 mil unidades por ano.

Índice de nacionalização do Haval H6

Segundo a GWM, o índice de nacionalização dos primeiros Haval H6 montados localmente será de 35%. Apesar disso, a expectativa é de trocar os componentes importados por fornecedores locais a partir de 2026.

Embora já tenham sido flagrados protótipos camuflados, o SUV nacional “trará alterações visuais, mas elas não serão radicais”, diz Bastos. Aliás, o Haval H6 já exibe um novo visual na China, que, inclusive, foi registrado no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

O executivo também confirmou que os consumidores terão de esperar cerca de dois meses até a estreia da versão adaptada ao mercado nacional, devido aos ajustes que ainda estão sendo realizados.

Flex não é para agora, mas está nos planos

Isso significa que a GWM pode lançar o SUV nacionalizado com o design atual e motorização híbrida convencional ainda este ano, deixando o facelift e a chegada do sistema híbrido flex para 2026. A estratégia faz sentido.

Vale lembrar, que ao desembarcar no Brasil, em 2023, a GWM afirmou que não faria mudanças nos modelos vendidos aqui por pelo menos três anos — e tem cumprido a promessa até agora.

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