Em dezembro de 2022, uma motorista sofreu um acidente fatal quando estava dirigindo seu Dodge Journey fabricado em 2009. Desde então, um inquérito foi aberto para entender as causas da tragédia. Agora, um dos setores do governo norte-americano resolveu analisar de forma criteriosa quase 1 milhão de unidades do SUV. Tudo para entender o que pode causar um possível defeito de fábrica.
Segundo informações reveladas pelo portal Carscoops, a NHTSA, uma área do governo que cuida da administração rodoviária dos Estados Unidos, está investigando unidades do Journey fabricadas entre 2009 e 2020. O que acontece é que o modelo pode ter um defeito e travar as portas e janelas logo após um acidente acontecer e isso impede o socorro das vítimas.
A tragédia que aconteceu em 2022 aconteceu desta maneira. A condutora se envolveu em um incêndio com seu Dodge Journey e tudo foi causado por um mau funcionamento do sistema elétrico do modelo. E ela não teve a sorte de escapar do seu veículo. Agora, outros relatos de fuga impedida do SUV já foram registrados, por sorte sem graves ferimentos.
Quase 1 milhão de unidades envolvidas
O Escritório de Investigação de Defeitos, ODI, anotou sete incidentes e a montadora revelou mais 13 casos. Juntando, deram 19 relatos diferentes, as duplicatas foram desconsideradas. Por isso, uma avaliação preliminar de engenharia mais abrangente foi criada. Além de analisar o nível de segurança desses modelos, o órgão governamental estuda a possibilidade de a marca criar um recall.
Desse modo, a falha seria analisada e corrigida. A Stellantis, atual grupo que cuida da marca, pontuou que lamenta o triste ocorrido e que está cooperando com a investigação. O Dodge Journey foi produzido no México entre 2009 e 2020 em uma geração e a maioria das unidades produzidas foi vendida na América do Norte. Ele chegou a ser ofertado na Europa e até no Brasil, mas sem o relativo sucesso do primeiro mercado.
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