Assim como nove em cada dez dentistas recomendam uma tal marca de escova de dentes, nove em cada dez montadoras estão desistindo de lançar só carros elétricos. A demanda fraca do mercado e a dominação dos chineses tem feito com que muitas montadoras voltassem seus planos para os híbridos. E a Ford é mais uma dessas.
Há pouco tempo, a Ford havia anunciado (com direito a imagens teaser) que lançaria dois novos carros 100% elétricos globalmente. O primeiro seria um SUV de sete lugares o qual teria 563 km de autonomia. O modelo seria voltado para uso na estrada, permitindo rodar 483 km com velocidade constante de 113 km/h.
Além disso, ele contaria com baterias de carga rápida as quais permitiriam recuperar 240 km de autonomia em apenas 10 minutos. O grande destaque seria a quantidade extra de pessoas no interior, algo que poucas montadoras têm investido. No Brasil, atualmente, só BYD Tan e Mercedes-Benz EQB oferecem motorização elétrica e sete lugares.
Esse SUV de sete lugares, contudo, mudou de rumos. Agora ele será híbrido do tipo plug-in, segundo informações do Carscoops. A ideia da Ford com ele é permitir uma autonomia ainda mais alta e focar em famílias, tomando o lugar que algumas minivans ainda têm. Parcialmente eletrificado, ele poderá atingir a um público maior.
Caminhonete manteve elétrica
Outro modelo que sofreu baixa, foi uma nova caminhonete de porte grande chamada de T3. A picape, que pode ser uma nova geração da F-150 Lightning ou um modelo ainda maior, era para ter sua produção iniciada em meados de 2025, só que agora ficou para o começo de 2027 com o atraso de 18 meses.
A marca ainda lançará uma nova geração da E-Transit totalmente elétrica em 2026. Essa, diferentemente dos outros modelos, não teve mudanças no plano de lançamento. Mas será que a Ford vai mudar novamente seus planos? Há rumores sobre um hatch elétrico rival do BYD Dolphin e até uma versão híbrida do Mach-E.
Você acha que a Ford deveria lançar só carros a combustão e híbridos ou investir em elétricos? Conte nos comentários.