Eles querem usar a Fórmula 1 como um laboratório de testes

Ferrari quer usar combustível neutro em carbono em seus carros

A Ferrari deseja que seus futuros esportivos a combustão tenham uma vida mais longa e já está estudando o uso de combustíveis alternativos

Ferrari SF90 Stradale [divulgação]
Ferrari SF90 Stradale [divulgação]

Para atender às rígidas normas de emissão de poluentes impostas ao redor do mundo, a Ferrari já começa a traçar o futuro de seus esportivos. O chefe da montadora acredita que a utilização de combustíveis neutros em carbono e motores a hidrogênio pode dar uma sobrevida aos carros a combustão, e ele quer usar a Fórmula 1 como experimento.

Segundo informações reveladas pelo portal AutoCar, Benedetto Vigna afirma que o combustível neutro em carbono será parte da realidade do futuro. Ele pontua que a empresa já trabalha com parceiros para entenderem mais do assunto e que, já em 2026, esse tipo de combustível passe a equipar os carros de corrida da Fórmula 1.

Ele ainda conta que os carros a combustão possam viver por mais alguns anos se contarem com esta tecnologia. O modelo substituto da LaFerrari já roda em testes e deve vir equipado com um sistema híbrido de transmissão parecido com aquele que equipa os modelos SF90 e 296, podendo também precisar ser abastecido com o combustível neutro em carbono.

Flagra do Ferrari F250 [reprodução]
Flagra do Ferrari F250 [reprodução]

Hidrogênio pode ser outra alternativa

Vendo que outras montadoras também apostam no hidrogênio, a empresa italiana já cogita utilizar a mesma estratégia. Benedetto pontua que não vê este tipo de combustível utilizado em larga escala antes de 2030, mas que é uma boa opção para o futuro.

Estudar com afinco o tema de combustíveis alternativos tem sido uma tarefa árdua para os engenheiros da Ferrari. A Casa de Maranello entende que usar esse tipo de combustível pode alongar a vida dos modelos superesportivos a combustão para além de 2035.

Ferrari 12Cilindri
Ferrari 12Cilindri e 12Cilindri Spider [Divulgação]

Além disso, eles são mais ecológicos e podem se tornar bastante eficientes na estratégia que a fabricante tem atualmente de reduzir ao máximo a emissão de gases poluentes.

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