Donos de carros elétricos nunca mais teriam veículos a combustão

Um novo estudo sobre carros elétricos foi realizado e a resposta foi surpreendente. Segundo os números analisados, cerca de 92% dos donos de modelos movidos a bateria não voltariam nunca mais para um carro a combustão e possivelmente partiriam para um modelo híbrido-plug-in. Mas, 1% dos entrevistados pensava em ter um automóvel a combustão novamente.

Quem fez essa análise foi o Global EV Alliance, por meio do Bloomberg. Os pesquisadores conversaram com cerca de 23 mil motoristas de automóveis elétricos de 18 países distintos. Entre as localidades estão Estados Unidos, Brasil, Áustria, Canadá, França e mais países. Um dos principais pontos levantados para se ter um veículo ecológico é seu baixo custo a longo prazo se comparado com um carro movido a gasolina.

De acordo com o estudo, aproximadamente 45% dos entrevistados deram essa opinião. Outros pontos citados são a preocupação com o meio ambiente, dirigibilidade diferenciada e manutenção mais comedida, dependendo do caso. Porém, uma desvantagem amplamente citada foi sobre a infraestrutura de carregamento das baterias.

Problema mundial

A maioria dos entrevistados pontuou que a falta de carregadores e principalmente dos rápidos é um grande problema. Este é o motivo mais citado pelos motoristas quando questionados sobre os carros elétricos. O pior é que a falta de infraestrutura para os carregadores é um problema que afeta o mundo inteiro, inclusive a Europa e até os Estados Unidos.

Segundo o estudo feito, os donos de modelos eletrificados pontuaram que a disponibilidade limitada dos carregadores rápidos, a demora na hora da recarga e até o mau-estado de conservação dos carregadores pesam contra os carros elétricos. Mesmo assim, eles seguiriam anos andando com esses modelos mais ecológicos e amigos do meio ambiente.

No Brasil, está acontecendo uma polêmica no estado de São Paulo sobre os modelos elétricos. O que acontece é que há um projeto de isenção do IPVA para carros híbridos flex, movidos apenas a etanol ou hidrogênio e que custem até R$ 250 mil. Mas, os 100% elétricos não entram na isenção e isso dificulta em partes o crescimento das vendas.

Você teria um carro elétrico, os movidos a combustão ou ficaria com um híbrido? Conte nos comentários

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