As tarifas sobre os carros importados imposta por Donald Trump seguem causando polêmica. Como a Stellantis interrompeu a linha de produção no Canadá, rumores sobre um adiamento na estreia do Dodge Charger a combustão ganharam força. E isso pode prejudicar e muito a nova versão do esportivo.
Recentemente, Trump afirmou que taxaria em 25% qualquer veículo que chegasse importado ao solo norte-americano, mesmo que viesse do México ou Canadá. A Stellantis possui uma planta em Windsor Assembly e lá produz as minivans da Chrysler Pacifica e Voyager e também o Charger.
A paralisação da fábrica está prevista para terminar no próximo dia 21 de abril, segundo o conglomerado. Todavia, o presidente do sindicato Unifor Local 444, James Stewart, foi entrevistado pela CTV News e deu outra versão. De acordo com ele, ainda não há uma data oficial para o retorno de produção naquela linha de montagem e aqui mora o problema do Dodge Charger a combustão.
Tem versão para todos os gostos
O que acontece é que ele tem seu lançamento programado para acontecer este ano. E se a paralisação da instalação canadense durar por mais tempo, é provável que ele tenha a estreia adiada ou estoque limitado inicialmente. Enquanto isso, tanto a Dodge quanto a Stellantis seguem analisando criteriosamente o contexto atual para tomar alguma decisão.
Vale lembrar que o Dodge Charger a combustão virá para servir como um irmão da variante elétrica, o Daytona. Como o modelo ecológico demorou para cair no gosto do público, a marca norte-americana voltou a apostar em uma versão movida a combustível fóssil. Batizado de Charger Sixpack, o esportivo terá mais potência com o motor 3.0 biturbo Hurricane.
Ele terá seis cilindros e na versão mais comedida vai dispor de 420 cv e na variante mais picante, terá 550 cv. São números maiores do que os que vinham nos motores 5.7 V8 Hemi e 6.4. O motor Hemi supostamente teria sido abandonado para atender as normas de emissões de poluentes, que ficaram mais rigorosas no mundo todo no começo de 2025.
Mas, um relatório revelado há pouco tempo, contou que a Stellantis pode ressuscitá-lo em breve. Enquanto o Charger a combustão não chega, a clientela dos Estados Unidos pode conhecer de perto o Daytona. Aliás, ele é encontrado com descontos generosos no configurador online da montadora.
Em um dos casos, ele deixa de custar US$ 61.590 (ou cerca de R$ 362 mil) para sair por US$ 36.932 (aproximadamente R$ 217 mil). Ou seja, a fabricante aplicou um desconto de US$ 24.658 (ou R$ 144 mil). E lembrando que dependendo da configuração escolhida, ele pode ter até 670 cv.
*Imagens meramente ilustrativas.
Qual esportivo da Dodge você teria? O elétrico Daytona ou o Charger a combustão? Conte nos comentários
