Embora haja controvérsias, é no dia 13 de maio que se comemora o Dia do Automóvel no Brasil. Mas, na data em que se celebra o aniversário deste tão importante meio de transporte, quem poderia imaginar que a recomendação seria: deixe o seu carro em casa, juntinho de você?
E, aproveitando que está em casa, você conhece a real história do automóvel no Brasil? Não?! Então, nós te contamos.
A data de 13 de maio foi instituída em maio de 1934 pelo então presidente Getúlio Vargas. Na verdade, tratava-se de uma homenagem à primeira rodovia totalmente pavimentada no país – inaugurada por Washington Luís em 13 de maio de 1926 – que ligava o Rio de Janeiro (então capital do Brasil) à Petrópolis.
Naquele ano ainda não existia a indústria automotiva no Brasil. Pois é, os cerca de 30 mil veículos que circulavam no país eram todos importados ou, em alguns casos, montados localmente, como o Modelo T, que saía das linhas da Ford, inaugurada em 1919 no centro de São Paulo. Porém, o investimento para produção de carros só aconteceu, efetivamente, durante o governo Juscelino Kubitschek, em 1956.
O pioneiro
Oficialmente, o primeiro carro nacional construído no Brasil é a Vemaguete. Uma station wagon feita pela DKW-Vemag. O início de sua fabricação se deu em 15 de novembro de 1956. Porém, desde 5 de setembro do mesmo ano, a Romi-Isetta já era feita por aqui.
No entanto, o mini-carro não era considerado automóvel uma vez que possuía apenas um banco e uma porta dianteira. Para a legislação brasileira, um carro de passeio deveria possuir, pelo menos, duas portas.
Sem receber o benefício de desconto nos impostos, a produção do carrinho – feito sob licença da BMW e que tinha motor de motocicleta de 250 cc, dois cilindros e 13 cv – foi bastante prejudicada e, em 1961, desapareceu do país.
Pulando seis anos, em 1967, a Vemag foi então adquirida pela Volkswagen para produzir o Fusca por aqui, modelo que fez história até 1986. Mas o famoso ‘besouro’ retornou às linhas da VW em 1993. E só três anos depois, deixou o mercado brasileiro definitivamente. Depois disso, Beetle e novo Fusca também aterrissaram no país, importados. Mas não tiveram o mesmo sucesso…
Carro, se você tem o seu, cuide!
Não é porque estamos em época de isolamento social que o automóvel deve ser esquecido. Pelo contrário! Por mais que seu uso não seja tão constante em tempos de pandemia, o carro continua necessitando de cuidados para evitar problemas decorrentes da falta de uso.
Manter o carro sempre higienizado é, talvez, a principal dica. Utilize pano úmido com água e sabão em todas as superfícies que são tocadas (painel, volante, maçanetas, alavanca de câmbio, porta-luvas e trava do cinto de segurança) e aspire o carro para evitar poeira e, principalmente, lixo.
Dê partida no motor, ao menos, uma vez por semana, ou dê uma volta no quarteirão. Isso permite a lubrificação nos sistemas internos. Cuide, também, dos limpadores do para-brisa (para que não ressequem) e desconecte a bateria quando o carro ficar parado por vários dias.
Teste o ar-condicionado e verifique os pneus, que murcham com o tempo, devido ao peso do automóvel. Não se esqueça do óleo lubrificante, fluidos e combustível e, na volta à vida normal, bom passeio!
Que tal um filminho nessa quarentena?
Você já conheceu a história do automóvel, já se informou sobre os principais cuidados que o automóvel deve receber em época de isolamento social, então, hora de pensar qual a próxima atividade do dia. Que tal continuar no universo automotivo e assistir um filme, série ou documentário? Sobre carros, claro. Interessado? Então, confira a lista e divirta-se:
- Velozes & Furiosos;
- Kart Nervoso;
- Hajwala;
- Drive;
- Dirt;
- F1: Dirigir Para Viver;
- Guerra em 24h: Ford e Ferrari;
- Apex: A Historia do Hipercarro;
- Hyperdrive;
- Carangas e Carrões.
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