Cupra fará carros no México. Porsche classe média vem ao Brasil?

Emancipada da Seat em 2018, a Cupra se mostrou um grande caso de sucesso dentro do grupo Volkswagen. Inicialmente uma divisão esportiva da Seat, ela ganhou vida própria, vendeu mais que sua marca mãe e agora terá uma chance que a espanhola nunca teve: vender seus carros nos EUA. Mas será que a Porsche da classe média vem ao Brasil?

Oficialmente a Cupra declarou que iniciará suas atividades nos EUA até o final da década. Ou seja, até 2030 veremos os carros da marca esportiva em solo norte-americano. “Nosso plano de lançamento é com uma versão elétrica do Formentor e outro SUV grande. O SUV maior será feito na fábrica da Volkswagen na América do Norte, incluindo México”, declarou Wayne Griffiths, CEO da Cupra.

Ou seja, a ideia da Cupra é produzir seus carros na América, usando o México como grande base. Como o país da tequila tem acordo comercial com o Brasil e com os EUA, nada impede que a ex-divisão de esportivos da Seat possa vir ao nosso país. É bastante provável que a fábrica que hoje faz o Tiguan seja usada.

As operações da Cupra EUA serão iniciadas pelas costas do país e alguns regiões específicas, incluindo o cinturão do sol. Além do Formentor elétrico e de um novo SUV grande também elétrico, a marca deverá oferecer modelos híbridos ou pelo menos parcialmente eletrificados. 

Porsche do povo

Sucesso na Europa, a Cupra trilhou seus caminhos oferecendo versões mais esportivas de carros da Seat. Quando foi separada como marca, ficou conhecida como Porsche da classe média por oferecer só modelos com pegada esportiva, mas preço bem mais baixo que a prima da Alemanha.

Hoje sua linha de carros é baseada parcialmente em modelos da Seat. Ateca e Leon são modelos originalmente Seat e que seguem sendo vendidos pela marca mãe. Contudo, Formentor, Born e Tavascan já nasceram exclusivamente da nova marca. Focada principalmente em SUVs, a Cupra poderia servir de ponte entre VW e Audi no Brasil.

Você acha que a Cupra terá chances nos EUA? E no Brasil, a marca faria sucesso? Conte nos comentários.

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