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Chana não!

Changan vai voltar ao Brasil, mas dessa vez sem a Chana

Divisão de veículos comerciais Chana não será usada no Brasil pela Changan, que vai apostar em híbridos e elétricos

Changan Eado Plus vermelho de frente andando na terra
Changan Eado Plus [divulgação]

Lembra da Changan? Talvez não. Mas e da Chana? A fabricante chinesa de veículos comerciais pequenos fez barulho quando chegou ao Brasil por conta do nome controverso. Mas agora ela vai voltar totalmente reposicionada, com carros mais caros, híbridos e elétricos. E, claro, a Changan volta ao Brasil sem o nome Chana.

A volta ao Brasil foi confirmada pelo presidente da Changan, Zhu Huarong, como parte de um novo plano de expansão global, de acordo com a revista AutoEsporte. Ao contrário de BYD, GWM, Neta e Omoda | Jaecoo, que prometeram fábricas no Brasil antes mesmo de começar suas operações, a Changan não tocou ainda no assunto.

Ainda não é certo como será feita a estratégia de mercado da marca no Brasil. Contudo, o SUV elétrico Avatr 11 já foi flagrado em testes no nosso país. A marca Avatr é uma espécie de Tesla da Changan, oferecendo modelos puramente elétricos ou com extensor de autonomia. Atualmente são dois sedans e dois SUVs na gama.

Avatr 11 rosa de frente em um acampamento
Avatr 11 [divulgação]

Sucesso nos vizinhos

Entretanto, a Changan também deve apostar na sua linha de carros próprios, além da Avatr. A marca é parceira da Stellantis e dividiu os custos de desenvolvimento da Fiat Titano e Peugeot Landtrek. Inclusive, a Changan Hunter possui versão elétrica com autonomia estendida, algo que a Stellantis nem pensa em fazer em suas caminhonetes.

Contudo, o forte da marca, especialmente aqui na América Latina, onde a Changan já atua, são os SUVs. A marca tem modelos com visual bem forte, especialmente os da linha UNI, que tem pegada mais esportiva. Assim como BYD e GWM, a Changan deve apostar somente em modelos híbridos e elétricos, deixando o mundo puramente combustão para a GAC.

É bem provável que a linha de carros da Changan no Brasil seja composta prioritariamente por SUVs, visto que é o mercado que mais bomba no país. Contudo, a marca chinesa também tem uma vastidão de sedans, incluindo o Eado que abre a matéria. Só precisaria mudar de nome para cá, mas daria um bom rival para BYD King e Toyota Corolla.

Você acha que a Changan vai fazer sucesso no Brasil? Conte nos comentários.